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Terça - 01 de Março de 2011 às 15:40
Por: Thompson Neto

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Foto: Arquivo
Sede da Agecopa: Deputados pedem extinção do órgão
Sede da Agecopa: Deputados pedem extinção do órgão
Os deputados estaduais de Mato Grosso devem votar esta semana na Assembleia Legislativa projeto de lei complementar que cria um novo modelo de gestão para a Agência de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa).

A proposta tem causado polêmica no estado pouco mais de um ano após a criação do órgão, sob a alegação de que o atual modelo seria ineficiente para cuidar das obras para a Copa de 2014.

O projeto é de autoria do deputado Emanuel Pinheiro (PR), que é advogado e professor de direito em Cuiabá. Pinheiro sugere a extinção da agência como um sistema de colegiado e seja gerida como uma secretaria de Estado.

"Essa gestão colegiada não tem hierarquia, todo mundo manda e pouco se faz. Queremos mudar para uma diretoria executiva, com disciplina", diz o parlamentar.

Até a tarde de segunda-feira, Pinheiro disse que o projeto contava com 13 assinaturas e que o poderia entrar em primeira votação (1º/3). O projeto precisa contar com maioria dos parlamentares em plenário para ir à votação.

Emanuel Pinheiro reclama das decisões tomadas pela Agecopa que, segundo ele, atrasaram a execução das principais obras na capital. Ele reconhece, no entanto, que não há como mudar toda a estrutura da agência, porque isso inviabilizaria os contratos firmados.

Outro lado
O atual presidente da Agecopa, Yênes Magalhães, é contra a mudança no modelo de gestão. Ele garante que a divisão da agência em diretorias favorece a administração, o planejamento e a execução dos projetos.

Yênes afirma que os atrasos ocorreram por conta dos ajustes nos projetos e que falta informação ao parlamentar. "Falta esclarecimento ao deputado. Foi a própria Assembleia que criou a Agecopa e os deputados aprovaram".

O projeto de lei complementar vai à votação no plenário e, caso seja aprovado, vai à sanção do governador Silval Barbosa, defensor do modelo atual da Agecopa, no qual seis diretores dividem as responsabilidades.




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