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Walter Longo expõe exemplos de inovação e sustentabilidade empresarial
Michel Alvim da Silva
Walter Longo orientou que novo formato de negócio inclui empresa que não tem pizza.
A revisão do modelo mental e o aproveitamento das oportunidades de negócios com a era digital são as principais constatações para as empresas e profissionais atualmente. A orientação partiu do vice-presidente de Estratégia e Inovação da agência de publicidade e propaganda Y&R ou Young, Walter Longo, na abertura nesta quarta-feira (2) da Semana de Capacitação do Sebrae-MT, cujo foco é mercado, sustentabilidade e inovação.
A agência pertence ao grupo Newcomm, liderado pelo empresário Roberto Justus. O evento teve como público alvo colaboradores, clientes e fornecedores da organização no Estado.
Para explicar os novos desafios das empresas perante o mercado e opinião pública, o publicitário passeou por temas empresariais e de interesse profissional como criatividade, novos produtos, competitividade e sustentabilidade no ambiente da era digital em sua palestra “Os novos mandamentos do marketing - Tudo que mudou e tudo que vai mudar". “Se queremos diminuir poluição, a internet e o acesso remoto devem ser mais utilizados”, aponta dica.
Na opinião do publicitário, superar os desafios requer a quebra dos padrões estabelecidos nas relações humanas. Ou dizer os cinco “nãos”. “Tamanho não é documento, cliente não tem sempre razão, seu negócio não é o que você pensa, o futuro não é de especialistas e o ótimo não é bom”.
Walter Longo utilizou alguns exemplos ao dizer que na era digital a concorrência não é mais entre empresas, mas no modelo de negócios. “Uma empresa sem nenhum metro quadrado em qualquer lugar do mundo vende livros graças ao sistema do site Amazon”, conta.
“A Brazilian Biquini vende para 70 países sem sair de casa numa empresa do marido, mulher e um funcionário. No site se faz pedido, as pessoas embrulham e mandam por Sedex. Não tem loja”, lista outro caso. “Uma pizzaria delivery em São Paulo não possui forno e pizzaiolo. Ela compra de quatro maiores pizzarias próximas”. E por fim: “Tem um restaurante em Nova York que não tem cozinha e nem comida. Você paga pela hora lá dentro”.
O superintendente do Sebrae-MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, avalia a inovação como princípio básico de gestão. “Temos que adotar todas as práticas e recursos digitais. Temos a convicção que empresas e profissionais precisam ter não o conformismo, a aceitação de paradigmas de gerações passadas”, relata. ”Mas temos que ter rebeldia. Buscar a competitividade das empresas com base sustentável, sem prejudicar a qualidade de vida. Sem excesso e sempre levando-se em conta o custo-benefício”.
Profissionais
As novas atitudes no mundo digital, diz o publicitário Walter Longo, necessitam ainda da mudança de perfil de profissionais para as novas missões.
Ele identificou três grupos de colaboradores nas empresas. Os que dizem como fazer, outros do por que fazer e os terceiros do porquê não fazer. “É preciso questionar paradigmas, rever conceitos e gerar ideias compatíveis com a realidade e seu tempo”, diz. “Precisamos de colaboradores rebeldes, que questionem. Eles é que fazem as empresas avançarem”.
Atualmente, diz, temos os profissionais nexialistas, os que não sabem necessariamente as respostas para as perguntas, mas que é capaz de saber onde olhar para buscá-las. Ou seja, que saibam fazer nexo da realidade com o conhecimento disponível.
Mas a nova concepção e a prática do mundo das empresas não podem deixar de considerar a sustentabilidade e a inovação. Walter Longo criticou a forma antagônica como a imprensa veicula os dois temas. “Sustentabilidade é a solução viável e econômica que permite avançar sem destruir a democracia de oportunidades e sem inviabilizar a qualidade de vida. Exatamente o que faz o universo digital hoje”.
A agência pertence ao grupo Newcomm, liderado pelo empresário Roberto Justus. O evento teve como público alvo colaboradores, clientes e fornecedores da organização no Estado.
Para explicar os novos desafios das empresas perante o mercado e opinião pública, o publicitário passeou por temas empresariais e de interesse profissional como criatividade, novos produtos, competitividade e sustentabilidade no ambiente da era digital em sua palestra “Os novos mandamentos do marketing - Tudo que mudou e tudo que vai mudar". “Se queremos diminuir poluição, a internet e o acesso remoto devem ser mais utilizados”, aponta dica.
Na opinião do publicitário, superar os desafios requer a quebra dos padrões estabelecidos nas relações humanas. Ou dizer os cinco “nãos”. “Tamanho não é documento, cliente não tem sempre razão, seu negócio não é o que você pensa, o futuro não é de especialistas e o ótimo não é bom”.
Walter Longo utilizou alguns exemplos ao dizer que na era digital a concorrência não é mais entre empresas, mas no modelo de negócios. “Uma empresa sem nenhum metro quadrado em qualquer lugar do mundo vende livros graças ao sistema do site Amazon”, conta.
“A Brazilian Biquini vende para 70 países sem sair de casa numa empresa do marido, mulher e um funcionário. No site se faz pedido, as pessoas embrulham e mandam por Sedex. Não tem loja”, lista outro caso. “Uma pizzaria delivery em São Paulo não possui forno e pizzaiolo. Ela compra de quatro maiores pizzarias próximas”. E por fim: “Tem um restaurante em Nova York que não tem cozinha e nem comida. Você paga pela hora lá dentro”.
O superintendente do Sebrae-MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, avalia a inovação como princípio básico de gestão. “Temos que adotar todas as práticas e recursos digitais. Temos a convicção que empresas e profissionais precisam ter não o conformismo, a aceitação de paradigmas de gerações passadas”, relata. ”Mas temos que ter rebeldia. Buscar a competitividade das empresas com base sustentável, sem prejudicar a qualidade de vida. Sem excesso e sempre levando-se em conta o custo-benefício”.
Profissionais
As novas atitudes no mundo digital, diz o publicitário Walter Longo, necessitam ainda da mudança de perfil de profissionais para as novas missões.
Ele identificou três grupos de colaboradores nas empresas. Os que dizem como fazer, outros do por que fazer e os terceiros do porquê não fazer. “É preciso questionar paradigmas, rever conceitos e gerar ideias compatíveis com a realidade e seu tempo”, diz. “Precisamos de colaboradores rebeldes, que questionem. Eles é que fazem as empresas avançarem”.
Atualmente, diz, temos os profissionais nexialistas, os que não sabem necessariamente as respostas para as perguntas, mas que é capaz de saber onde olhar para buscá-las. Ou seja, que saibam fazer nexo da realidade com o conhecimento disponível.
Mas a nova concepção e a prática do mundo das empresas não podem deixar de considerar a sustentabilidade e a inovação. Walter Longo criticou a forma antagônica como a imprensa veicula os dois temas. “Sustentabilidade é a solução viável e econômica que permite avançar sem destruir a democracia de oportunidades e sem inviabilizar a qualidade de vida. Exatamente o que faz o universo digital hoje”.
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/21056/visualizar/