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Trabalhadores pedem aumento de salário; construtoras não pretendem negociar
Operários de estádio da Copa em Cuiabá ameaçam greve
As obras da Arena Pantanal, estádio da Copa em Cuiabá, correm o risco de paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da cidade deu prazo de 30 dias para que o consórcio Santa Bárbara-Mendes Júnior negocie aumento salarial com os trabalhadores.
O presidente do sindicato, Joaquim Santana, afirma que a intenção é evitar uma greve. No entanto, existe a possibilidade de os trabalhadores cruzarem os braços se as construtoras se recusarem a ampliar a remuneração.
Por meio de nota, o consórcio diz que só aumentará os salários se houver nova convenção coletiva. Os cerca de 250 operários da Arena Pantanal recebem o piso da categoria.
De acordo com Santana, a média salarial de um pedreiro em Cuiabá é de R$ 1,2 mil, devido ao aquecimento da construção civil em Mato Grosso. Na Arena Pantanal, um operário da mesma categoria recebe em torno de R$ 770, segundo o presidente do sindicato. “Metade dos trabalhadores pediram a conta devido ao salário.”
A Agência da Copa no Mato Grosso (Agecopa) reconhece que o salário dos trabalhadores da arena é menor que a média paga em Cuiabá. No entanto, afirma que a responsabilidade pelo aumento é do consórcio.
“A Agecopa não pode fazer um aditivo, mas está estimulando o consórcio a melhorar os salários”, declarou Eduardo Ricci, diretor de comunicação da entidade.
Sem água potável
Em novembro passado, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Mato Grosso encontrou uma série de irregularidades nas obras da Arena Pantanal. Entre elas, risco de deslizamentos, ausência de proteção contra quedas e falta de água potável. Consórcio e Agecopa afirmam que corrigiram as irregularidades.
As obras da arena começaram em maio de 2010 com a demolição do antigo estádio Governador José Fragelli. Atualmente, as construtoras instalam as fundações, etapa que antecede a construção das estruturas. O custo total é de R$ 342 milhões.
O presidente do sindicato, Joaquim Santana, afirma que a intenção é evitar uma greve. No entanto, existe a possibilidade de os trabalhadores cruzarem os braços se as construtoras se recusarem a ampliar a remuneração.
Por meio de nota, o consórcio diz que só aumentará os salários se houver nova convenção coletiva. Os cerca de 250 operários da Arena Pantanal recebem o piso da categoria.
De acordo com Santana, a média salarial de um pedreiro em Cuiabá é de R$ 1,2 mil, devido ao aquecimento da construção civil em Mato Grosso. Na Arena Pantanal, um operário da mesma categoria recebe em torno de R$ 770, segundo o presidente do sindicato. “Metade dos trabalhadores pediram a conta devido ao salário.”
A Agência da Copa no Mato Grosso (Agecopa) reconhece que o salário dos trabalhadores da arena é menor que a média paga em Cuiabá. No entanto, afirma que a responsabilidade pelo aumento é do consórcio.
“A Agecopa não pode fazer um aditivo, mas está estimulando o consórcio a melhorar os salários”, declarou Eduardo Ricci, diretor de comunicação da entidade.
Sem água potável
Em novembro passado, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Mato Grosso encontrou uma série de irregularidades nas obras da Arena Pantanal. Entre elas, risco de deslizamentos, ausência de proteção contra quedas e falta de água potável. Consórcio e Agecopa afirmam que corrigiram as irregularidades.
As obras da arena começaram em maio de 2010 com a demolição do antigo estádio Governador José Fragelli. Atualmente, as construtoras instalam as fundações, etapa que antecede a construção das estruturas. O custo total é de R$ 342 milhões.
Fonte:
COPA 2014
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/21198/visualizar/