O vice-presidente de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, voltou a mostrar otimismo com relação à "novela Ronaldinho Gaúcho"
Confiante, cartola diz que só detalhes contratuais podem impedir chegada de Gaúcho

O vice-presidente de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, voltou a mostrar otimismo com relação a um final feliz - do ponto de vista gremista - da ‘novela Ronaldinho Gaúcho’. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, Martins disse que alguns detalhes contratuais da transação estão sendo revistos, mas que a sua confiança na negociação não diminuiu.

"Eu não tenho dúvidas que nós teremos um desfecho favorável. Mas existe a possibilidade de o negócio não sair, já que alguns entraves do ponto de vista dos contratos podem determinar que uma das partes não aceite. Sempre existe essa possibilidade, mas eu não acredito", disse o dirigente.

"O Grêmio tem sido bastante claro nas suas declarações. O Grêmio chegou a um acordo importante. A proposta, em linhas gerais, está certa com o jogador. Mas alguns detalhes podem dificultar. E os advogados estão tentando tirar os entraves contratuais", reforçou. "Mas não tenho dúvida que a vontade dele é de voltar para cá", completou.

Festa cancelada

Nesta sexta-feira, funcionários do Grêmio já tinham preparado o cenário para anunciar o acerto com o meia Ronaldinho Gaúcho. Alguns equipamentos foram instalados no estádio Olímpico, e muitos torcedores compareceram ao local. Mas o presidente Paulo Odone mandou retirar as instalações. Antônio Vicente Martins minimizou o ocorrido.

"Não estamos preocupados com isso. Queremos encaminhar o processo de negociação. Talvez tenha ocorrido uma antecipação, mas isso é irrelevante. O que importa é que estamos avançando no processo de negociação. Ainda permaneço com o mesmo otimismo. Mas com cautela", afirmou.

"Não estamos fazendo leilão e isso não é uma corrida. O Grêmio e o Ronaldinho têm negociado condições de contrato e acredito que vamos ter uma finalização. Se não conseguirmos, não vai ser porque alguma proposta foi melhor ou pior, foi porque alguém teve uma manifestação de vontade que determinou que nós não pudéssemos passar pelos obstáculos contratuais", encerrou.