Preços de alimentos avançam e IPCA fica em 0,45% em setembro
O grupo Alimentos foi o principal responsável pelo resultado do índice, ficando em 1,08%, após três meses de preços em queda. O índice é 1,32 ponto percentual maior que o resultado de agosto, de -0,24%. Em setembro, a contribuição do grupo Alimentação e Bebidas para a taxa apurada foi de 0,24 ponto percentual, mais da metade do IPCA.
Dentre os itens que mais impactaram o resultado do grupo estão as carnes, com preços 5,09% mais altos. O açúcar cristal (5,66%), o óleo de soja (5,47%), as frutas (3,98%), a farinha de trigo (3,61%) e o frango (3,11%) também subiram.
Por outro lado, o preço da cebola apresentou deflação, fciando em -24,55%, ao passo que a batata-inglesa e o tomate também registraram preços mais baixos, -9,92% e -4,53%, respectivamente.
Em 12 meses, o IPCA está em 4,70% e, no acumulado do ano, o índice apresenta alta de 3,60%.
Outros grupos
Na passagem de agosto para setembro, os grupos Habitação (0,23% para 0,40%), Artigos de Residência (-0,31% para 0,46%), Vestuário (0,17% para 0,45%), Transportes (-0,09% para 0,13%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,26% para 0,36%), Despesas Pessoais (0,20% para 0,34%) e Comunicação (-0,03% para 0,04%) registraram acelerações em seus índices.
Já o grupo Educação (0,44% para 0,08%) desacelerou no período analisado.
Regiões
Entre os índices regionais, Brasília e São Paulo apresentaram as taxas mais altas de setembro, ficando com inflação de 0,80% e 0,68%, respectivamente. Já as menores taxas foram registradas em Salvador e Porto Alegre, 0,19% cada.