O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa, afirmou no dia 16 de setembro que a Pesquisa CNT de Rodovias 2010 comprova que os investimentos realizados pelo governo federal com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são acertados. Segundo ele, o estudo mostra que está havendo melhorias nas estradas brasileiras. “Nós estamos no rumo certo. O caminho que estamos percorrendo com o PAC é um caminho correto, de gestão do setor de transporte”, avaliou.
O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transporte (Dnit), Luiz Pagot, ressaltou que o setor de obras e engenharia do ministério entrega, em média, R$ 1,580 milhão em obras por mês. Segundo ele, no passado esse era o investimento anual da pasta.
Ainda segundo Pagot, somente para manutenção o governo investe, em média, R$ 15 mil/km e contempla 56 mil km. Para restauração são investidos entre R$ 900 e R$ 1,5 milhão/km em 6 mil km. Além disso, o Ministério dos Transportes tem dois programas que projetam e restauram as rodovias que investe R$ 250 mil em 32 mil km, em um prazo de dois anos, e mais R$ 550 mil/km em 26 mil km em cinco anos.
Ele afirma que é preciso considerar a ampliação da frota nacional, que passou de 29,5 milhões de veículos em 2000 para 59,4 milhões em 2009. E tem mais: a produção agrícola nacional cresceu de 551 milhões de toneladas, em 2000, para 877 milhões de toneladas em 2009.
Dados condizentes
Pagot também explicou que, anualmente, o Dnit faz um levantamento anual dos Estados das rodovias federais para rastrear os pontos que necessitam de investimento. “O deste ano deve ficar pronto no começo de outubro”, adiantou. Segundo ele, os dados apurados em relação à pavimentação até agora mostram que em 2010 as estradas em bom estado chegam a 57%, enquanto as satisfatórias alcançam 30%. As qualificadas como ruins somam 13%. “A Pesquisa CNT de Rodovias mostra índices bem próximos desses”, analisou.
