Servidores da SRTE realizam ato na Praça Ipiranga
Servidores do da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de Mato Grosso iniciaram a segunda-feira, 2 de agosto, com um ato na Praça Ipiranga em Cuiabá para que a luta da categoria não caia no esquecimento. A mobilização ganhou reforço com a presença de representantes do interior do Estado.
Há mais de três meses paralisados, os servidores ainda não têm qualquer previsão para retornar às atividades, já que o governo até o momento não instalou um processo de negociação efetivo que resolva o conflito.
Através do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) trabalhadores de cinco cidades do interior da SRTE marcaram presença no ato que aconteceu na capital e, simultaneamente, em todo o Brasil.
Indiara dos Anjos Rocha de Sinop, Valdiney da Silva (Cáceres), Pedro Rinaldo de Araujo (Rondonópolis), Antônio Ferreira (Jaciara) e Leandro da Silva Zeilinger (Diamantino) falaram à categoria sobre as dificuldades de condições de trabalho.
Indiara contou que em Sinop são apenas dois servidores para atender uma demanda de 80 atendimentos por dia e que a fila começa de madrugada. Os dois não têm tempo de almoçar, porque quando estão de portas fechadas eles aproveitam o tempo para dar andamento no trabalho interno.
Antônio relatou que o caso em Jaciara é tão grave que muitos trabalhadores que sofreram acidentes e ficaram mutilados não terão como receber os direitos e que o órgão não tem condições de dar entrada no seguro desemprego.
“Nós trabalhadores temos que aderir e apoiar. Não é um ato só do servidor do Ministério do Trabalho é sim de todos os trabalhadores. Não temos material de trabalho e nem internet. A população sofre mais com as más condições de trabalho do que os próprios servidores”, disse Antônio.
No próximo dia 4, será lançado em Rondonópolis a campanha “Ministério do Trabalho Agozina” e ainda está semana estão previstas duas reuniões em Brasília.