Mato Grosso alcança 1 milhão de consumidores de energia
No ano em que desponta como o Estado que mais cresce no Brasil, Mato Grosso ultrapassou a marca de 1 milhão de unidades consumidoras de energia. O número é reflexo da intensa atividade econômica dos últimos anos e dos investimentos pesados da Rede Energia na expansão e manutenção do sistema elétrico. A holding assumiu em
O anúncio da marca obtida pela concessionária de energia no Estado foi feito na manhã desta terça-feira (22), durante realização do 6º Ciclo de Palestras “Cenários econômico e político”, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt). O evento reuniu um público de 160 pessoas representando diversos segmentos do setor produtivo, entidades de classe, instituições de ensino e poder público.
"Sabemos que a população de Mato Grosso cresceu 31% nos últimos 12 anos, bem mais que os 17% da média nacional. Mas a ampliação do número de consumidores está relacionada mesmo à universalização do acesso à energia, já o aumento foi de 102%", lembra o Vice-presidente Executivo (VPE) da empresa, Antonio Carlos Fernandes Fonseca.
No mesmo período, o aumento no consumo anual de energia foi ainda mais significativo: 134%, saltando de 2,37 mil GWh em 1997 para 5,53 mil GWh em 2009. Fonseca destaca que esses números refletem a mudança do perfil socioeconômico do Estado, que passa por um processo de forte industrialização de sua produção agropecuária. "Em 2009, pela primeira vez a participação da classe industrial no consumo de energia medido fio ficou ligeiramente acima da residencial", destaca. A classe industrial hoje consome 29,1% da energia, contra 28,9% da residencial.
Outro aspecto de grande relevância foi a expansão da classe rural, largamente estimulada pelos programas governamentais de universalização.
"Comemoramos esse primeiro milhão de clientes da Cemat com o olho no futuro, pois sabemos que Mato Grosso ainda tem um potencial de crescimento fora do comum. Não vamos prever em quanto tempo chegaremos ao segundo milhão - mas certamente isso não tardará, considerando as perspectivas de desenvolvimento para esta região", avalia o VPE.