Central de Libras auxilia deficientes auditivos a se comunicar
Desde que reabriu para atendimento ao público neste mês, a Central de Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) de Mato Grosso Everaldo Aparecido Oliveira (CIL) já atendeu 15 pessoas. Em 2015, foram 180 atendimentos, sendo 130 deles externos, em menos de três meses de funcionamento. A CIL foi inaugurada em 28 de setembro do ano passado e interrompeu as atividades no dia 16 de dezembro, seguindo o calendário escolar.
Com três intérpretes e um professor surdo, a Central de Libras oferta os serviços das 08h às 18h, em diversas áreas. A principal função da instituição é agendar o acompanhamento de intérpretes quando os deficientes buscarem serviços em instituições públicas e serviços.
Para utilizar o serviço do intérprete, o usuário deve solicitar que um profissional ou guia intérprete se desloque até o serviço público em que ele precise de atendimento. Ele se comunica na língua de sinais com o intérprete, que faz a tradução simultânea para o atendente do estabelecimento. “Entre os 130 atendimentos externos estão acompanhamentos em conferências, seminários, delegacias, fóruns, bancos, cartórios e ao Departamento Estadual de Trânsito”, destacou a coordenadora do Centro de Referência em Direitos Humanos e da CIL em Cuiabá, Eliane Marques de Almeida, destacando que os outros 50 atendimentos internos em diversas áreas, inclusive orientativos.
Os profissionais que atuam no CIL são cedidos pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc). Por isso, os serviços não foram disponibilizados nos primeiros meses do ano. “Em janeiro e fevereiro tivemos grande demanda, porém, como os servidores estavam de férias e também tiveram que passar pelo processo seletivo, como os demais docentes, suspendemos o atendimento. Mas já estamos em pleno funcionamento”, explicou Eliane.
Pessoas com deficiência auditiva e de fala podem procurar os serviços oferecidos pela Central de Libras, inclusive, para acompanhamentos em consultas médicas. Os serviços são gratuitos para a comunidade.
A ação faz parte de trabalho conjunto entre as secretarias de Educação (Seduc), Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Assistência Social (Setas) e da Secretaria Adjunta de Promoção de Direitos da Pessoa com Deficiência da Casa Civil.