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CULTURA
Quarta - 23 de Novembro de 2016 às 09:22
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: Divulgação
Grupo de dança afro Ayoluwa está entre as atrações da programação
Grupo de dança afro Ayoluwa está entre as atrações da programação

Nesta sexta-feira (25) a Casa Cuiabana se reafirma como espaço de aprendizado e palco das mais diversas manifestações populares de artistas cuiabanos. São 17 apresentações que revelam farta produção nas mais diversas linguagens, tais quais música, dança, artes visuais, teatro e intervenções. A programação do "A Arte É Nossa Casa" começa às 19h e segue até as 22horas, com entrada gratuita.

A pluralidade da noite está traduzida nos mais diversos estilos das danças apresentadas. A identidade cultural do país será representada por tradicionais grupos da cidade que se dedicam a preservar a ancestralidade afro-brasileira. O grupo Quilombo Angola dá início à noite com apresentação de capoeira da Angola. E logo, a Cia Ayoluwa revela a força da dança afro com o espetáculo “Palavra da Alma”. A cantora Gê Lacerda também participa com o “Negra Flor”.

Em outra vertente, o grupo Halawi, criado a partir dos cursos de dança oferecidos pela Casa Cuiabana, apresenta a dança do ventre com taças e a dança egípcia. Outro grupo originado a partir das aulas de dança gratuitas ofertadas no espaço, o Cigatas, traz a beleza da fusão árabe-flamenco e a “fusion gipsy dance”. Já a bailarina Wânia Ormond revela ao público os encantos da dança cigana com o ato “fusion tribal”.

Apresentando atos de dança contemporânea, entram em cena, Giulliano Silvero com “Lua Bonita” e o Grupo de Artes Variações, com “Sentidos”. A performance segue noite adentro com a inusitada tríade formada pelo poeta Márcio Mendes, a dançarina Léa Baracat e o percussionista Mário Ogan com “Tuiuiú do Pantanal”.

As artes cênicas seguem muito bem representadas. Raquel Mutzenberg apresenta sua instigante performance, Maiêutica, além de realizar a intervenção titulada “Bonecas”, enquanto o evento se desenrola.

Os Voluntários da Alegria também estarão presentes com o ato “Irmão Pobre, Irmã Rica”. Para enfatizar o caráter plural do evento, tem ainda o professor Ney Ramos exaltando a MPB.

As Artes Visuais também têm espaço cativo na programação. Professor da Casa Cuiabana e grande expoente do segmento em Mato Grosso, Benedito Nunes realiza intervenção com mais seis entusiastas dos pinceis: Patrícia Wolff, Margareth Marinho, Gilda Portella, Cida Silva, Rodolfo Carli e Maria Auxiliadora.

Assim como a Casa Cuiabana, outro importante equipamento da Secretaria de Estado de Cultura, integra o “A Arte é Nossa Casa”. A Biblioteca Itinerante Estevão de Mendonça estará presente com o estande de literatura afro. Reforça-se desta maneira, as iniciativas que inserem a Casa Cuiabana entre as atividades da cidade que celebram o mês da Consciência Negra.





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