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CIDADE
Quinta - 24 de Novembro de 2016 às 13:25
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto : Meneguini/Gcom-MT
Complexo Tijucal foi a primeira obra visitada; intenção é de entrega ainda este ano
Complexo Tijucal foi a primeira obra visitada; intenção é de entrega ainda este ano

O novo secretário de Estado das Cidades, Wilson Santos, vistoriou sete obras idealizadas para a Copa do Mundo de 2014 na tarde de quarta-feira (23.11). Seis das obras integram os Termos de Ajustamento de Gestão (TAGs) firmados entre o Governo do Estado, empresas e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A inspeção contou com a participação de uma equipe de técnicos da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), engenheiros do TCE e representantes das construtoras responsáveis pelos projetos. A ação continuará nesta quinta-feira (24), com visitas em outras obras.

O objetivo do secretário é destravar as obras e resolver problemas na execução. “A intensão dessa visita foi conhecer detalhes das obras, ver in loco a situação real de cada uma delas, porque o gestor tem que estar em cima, acompanhando os projetos”, ressaltou o secretário, que assumiu a pasta com a meta de trabalhar para concluir todas as obras da Copa, uma determinação do governador do Estado, Pedro Taques.

Os contratos em questão tinham investimentos iniciais previstos em mais de R$ 200 milhões. O saldo financeiro no momento da assinatura dos TAGs, ocorrida no fim de 2015, alcançava a cifra de R$ 40,56 milhões, relativos a seis estruturas inspecionadas.

Entre os canteiros de obras visitados pelo grupo de trabalho na tarde de quarta-feira estão: Complexo Viário do Tijucal, duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estada do Moinho), Avenida Parque do Barbado, Centro Oficial de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso (COT UFMT), Trincheira Jurumirim/Trabalhadores e Trincheira Ciríaco Cândia. Desse conjunto, apenas a Jurumirim não faz parte do TAG, porque a empresa à frente do contrato (Consórcio Sobeltar) se negou a participar da assinatura. No total, são 22 termos assinados, sendo que 18 deles são referentes a obras. Os outros quatro são relativos a empresas supervisoras.

A participação de técnicos do TCE na vistoria ocorreu após reunião entre o secretário Wilson Santos e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, José Carlos Novelli, na semana passada. O conselheiro preside a Comissão de Acompanhamento das obras da Copa, implantada em 2014 pelo TCE. O pedido de acompanhamento partiu do chefe da pasta e o conselheiro atendeu prontamente e designou os engenheiros do Tribunal, André Luiz Souza Ramos e Lafayete Garcia Novaes, que já fazem vistorias regulares em obras inclusas no TAG.

Vistoria

O Complexo Viário do Tijucal foi a primeira parada da equipe. Um dos proprietários do consórcio EEF (formado pelas empresas Engepontes, Enpa e Funsolos), responsável pela obra, Milton de Brito, estava no local para receber o titular da Secid, que cobrou a finalização dos trabalhos e também recebeu um pedido de pagamento de restos a pagar. O secretário Wilson Santos afirmou que o contrato está entre as prioridades da secretaria e trabalha para entregar o projeto pronto este ano. “Esta obra é prioridade”, garantiu Wilson.

O secretário recebeu informações da equipe de fiscalização da Secid, do próprio empreiteiro e dos engenheiros do TCE. A obra, com aditivos, chegou a um orçamento de R$ 33,2 milhões e no momento de homologação dos TAGs, em fevereiro desse ano, tinha um saldo financeiro de R$ 7,6 milhões. Dentre os principais serviços ainda a serem executados estão parte da pavimentação interna da trincheira, sinalização e acabamento. “Mandei orçar a pintura do complexo para dar maior durabilidade à estrutura”, enfatizou Wilson Santos. O complexo compreende uma trincheira de 740 metros entre a BR 364 até a Avenida Arquimedes Pereira Lima. O viaduto tem 520 metros e liga a 364 à Avenida Fernando Corrêa da Costa.

Avenida Parque do Barbado e COT UFMT

A visita seguiu para Avenida Parque do Barbado e COT UFMT, duas grandes obras, com valores que somados atingem R$ 59,9 milhões.

Na obra do Parque do Barbado, o secretário viu de perto os trabalhos ao longo do córrego do Barbado e ouviu explicações dos engenheiros da Secid e do proprietário do consórcio responsável Guaxe-Ecomind, Márcio Aguiar, que levou uma planta da obra. Segundo os engenheiros, execução está na fase de terraplanagem no trecho da Avenida Brasília até a Estrada do Moinho. Da Avenida Brasília à Fernando Corrêa. A obra ainda tem entraves de desapropriações, que já estão na Justiça e também apresentou atrasos devido a questões ambientais, por atravessar uma Área de Proteção Ambiental (APP). Mas o empresário garantiu o secretário que os trabalhos estão em andamento.

Outro ponto de parada da comitiva foi o COT da UFMT, uma das obras que eram principais para Copa do Mundo. A estrutura do complexo está praticamente pronta, porém o atraso deve-se a problemas de projetos, que foram readequados pela UFMT, responsável pela idealização do espaço. Esse processo terminou em junho. Um dos proprietários da construtora Engeglobal, que está à frente dos serviços, o empresário Carlos Antônio Borges Garcia acompanhou o secretário, bem como as equipes da Secid e do TCE, que andaram por várias partes das instalações, incluindo vestiário e o campo.

De acordo com ele, devido a vasão das águas da chuva na região, o projeto de drenagem terá que ser readequado. A pista do COT é outro item que precisa ser destravado. “Em cada obra vamos estabelecer os passos de atuação. Aqui serão drenagem e pista”, enfatizou o titular da Secretaria das Cidades, que recebeu do empresário uma planta da obra.

Jurumirim, Ciríaco Cândia e Santa Rosa

O secretário Wilson Santos também fez questão de ver de perto a Trincheira Jurumirim/Trabalhadores, na Avenida Miguel Sutil, e vistoriou in loco o buraco aberto em uma das laterais da via. A obra em questão teve custo de R$ 50,53 milhões e o consórcio Sobeltar não participou do TAG, mesmo com a necessidade de alguns reserviços na trincheira.

Apesar dessa questão, o Estado se comprometeu a tapar a estrutura aberta na trincheira. Para sanar o problema, a Secid fez a licitação do projeto de reparo do buraco e abriu um segundo processo licitatório para a execução da obra, porém não houve empresas interessadas. O secretário Wilson prometeu destravar a questão. “Estamos tentando uma parceria com a Prefeitura de Cuiabá para fechar essa estrutura”, explicou. Os engenheiros do TCE, André Ramos e Lafayete Novaes, também vistoriaram a abertura na lateral da trincheira.

Fechando o roteiro de inspeções de canteiros de obras, o grupo técnico passou pela Trincheira Ciríaco Cândia, anexo à Trincheira Verdão, na Miguel Sutil. Dessa vez o secretário foi recebido por um dos proprietários da construtora Métrica, também responsável pela Verdão, Tiago Santana, que explicou detalhes da obra, que passa por últimos reparos, apesar de já ter sido entregue à população antes do Mundial de futebol. Esses trabalhos finais têm custo de R$ 52 mil e cobre danos provocados por terceiros ao longo da trincheira.

“O pavimento da trincheira já foi recuperado, fizemos um dreno para conter a água da cortina (paredes), que não para de cair, porque o lençol freático aqui é complicado. Porém, vamos resolver a questão desse vazamento. Mandei orçar e darei a ordem de serviço, porque isso não pode continuar para que a longevidade da trincheira não seja reduzida”, esclareceu o secretário.

A construção da Ciríaco Cândia tem 459 metros. O contrato inicial era de R$ 7 milhões. Desse total, R$ 5 milhões foram executados pela empresa Ester Engenharia. Porém, o contrato foi rescindido e transferido para a empresa Métrica. Os valores tiveram correção, e o montante inicial do contrato, que era de R$ 2,116 milhões, fechará com redução, ficando em R$ 1,977 milhão.

Quanto à Trincheira Santa Rosa, que está com obras paradas devido à falência da construtora responsável, Camargo Campos, a intenção é atender a população. Para isso, o secretário Wilson Santos pediu que sua equipe de engenharia realize o orçamento para finalização das duas passarelas existentes ao longo da estrutura, situada também na Avenida Miguel Sutil. “Pedi para orçar e vamos fazer”, garantiu. O contrato inicial da Santa Rosa foi orçado a R$ R$ 27,83 milhõe





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