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SAÚDE
Segunda - 23 de Janeiro de 2017 às 20:12
Por: Redação TA c/ Secom-VG

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Foto: SECOM-VG

As medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande no enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor das doenças dengue, zika vírus e febre chikungunya, bem como as orientações sobre como eliminar e evitar focos e criadouros, já surtiram efeitos proporcionando redução no índice de infestação predial no Município.

Conforme o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado entre os dias 16 a 20 de janeiro, Várzea Grande apresenta índice de infestação predial de 4,9. Em outubro de 2016, esse mesmo índice era de 6,6. Com a continuidade dos trabalhos pelos próximos dois meses o objetivo é reduzir expressivamente saindo da categoria de risco de surto para a categoria satisfatório que é de 1 a 3,9%. Acima de 3,9% a categoria é de alerta.

Dentro do cronograma de trabalho definido no Plano de Ação de Contingência que é executado pela Superintendência em Saúde do Município e pelo Centro de Controle de Zoonoses de Várzea Grande, a frente de trabalho se concentra em 40 bairros que integram o setor III da cidade, iniciando pelo Jardim Potiguar, na manhã desta segunda-feira (23). As ações desencadeadas neste setor foram de prevenção e eliminação de criadouros do Aedes.

O superintendente de Vigilância em Saúde de Várzea Grande, Juliano Silva Melo, explica que mais de 90% dos casos que deram positivo para larvas do mosquito são em depósitos baixos. Ou seja, caixas d’água, cisternas e outros recipientes improvisados pela população para armazenar água no chão, mas que não são devidamente tampados ou tratados para impedir a proliferação de larvas do Aedes.

“A estratégia que estamos usando vem funcionando e vamos intensificar visitando 100% dos imóveis para tratar os depósitos tendo ou não larva do mosquito para não correr o risco do mosquito nascer. Já estamos na metade dos serviços. Começamos pelo setor IV e agora avançamos pelo Setor III na região do Figueirinha, Jardim Potiguar Jardim Glória e demais bairros que juntos concentram cerca de 35 mil imóveis”, explica Juliano Melo.

O Plano de Contingência teve suas ações iniciadas desde janeiro deste ano. As ações integradas visam não só as visitas de casa em casa, bem como as de recolhimento do ‘lixo da dengue’, que são entulhos, móveis descartados irregularmente, sucatas, entre outros e ações educativas desenvolvidas nas escolas.

Além do trabalho em campo, as equipes e supervisores também elaboram relatórios que são usados como indicadores para intensificar os trabalhos em determinados bairros e regiões. Os resultados alcançados serão utilizados como indicadores em relação ao último LIRAa para averiguar se houve redução ou se manteve o índice de infestação. Nos quarteirões onde são constatadas as larvas do mosquito se intensifica visitas, além de uso de insumos estratégicos, como larvicida mais potencializado nos reservatórios.

“As ações contra o mosquito Aedes são permanentes no nosso município e são executadas durante todo o ano. Como preparação para o período de maior circulação das doenças que vai de janeiro a maio colocamos em prática o Plano Municipal de Contingência contra o Aedes. Os profissionais de Saúde tanto da Atenção Básica, bem como da Vigilância recebem guias de manejo clínico e protocolo de classificação de risco, tanto no combate quanto ao tratamento. A atenção é voltada para a importância da limpeza para eliminação dos focos do mosquito, envolvendo a população das comunidades como multiplicadores nas regiões. O Ministério Público é parceiro na ação na notificação e multa aos moradores que tem resistência na ação dos agentes comunitários de saúde e endemias”, explicou o superintende de Vigilância em Saúde, Juliano Melo.





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