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ECONOMIA
Quarta - 01 de Fevereiro de 2017 às 13:16
Por: Redação TA c/ Portal Brasil

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Divulgação/Governo do Rio Grande do Sul
Divulgação/Governo do Rio Grande do Sul

Em dezembro do ano passado, a produção industrial nacional aumentou 2,3% em relação ao mês anterior. Foi a segunda vez consecutiva em que o índice foi positivo, acumulando crescimento de 2,6% nos dois últimos meses do ano. Acesse aqui a pesquisa completa.

Entre novembro e dezembro de 2016, três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 24 ramos pesquisados apresentaram taxas positivas.

Entre os setores, o destaque foi o de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 10,8% que intensificou o índice do mês anterior, de 6,9%. O resultado para esse segmento foi o maior desde junho de 2016, quando houve alta de 11,7%.

Outras categorias que tiveram crescimento positivo relevante foram equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com crescimento de 15,2%; confecção de artigos do vestuário e acessórios (10,9%); móveis (9,6%); produtos de borracha e de material plástico (8,3%); artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (7,6%); perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (5,5%); máquinas e equipamentos (2,4%); indústrias extrativas (1,6%); e produtos alimentícios (0,9%).

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis e bens de consumo semi e não-duráveis tiveram as taxas positivas mais acentuadas. Os primeiros tiveram crescimento de 6,5% e acumularam expansão de 11%. No segundo caso, o crescimento para o mês foi de 4,1%.

Para ambas as categorias, os resultados de dezembro foram os mais elevados desde julho de 2015 (9,8%) e dezembro de 2005 (4,6%), respectivamente. O segmento de bens intermediários (1,4%) também cresceu e intensificou o avanço de 0,7% registrado em novembro.

Na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou acréscimo de 0,5% no trimestre encerrado em dezembro de 2016 frente ao nível do mês anterior, interrompendo a trajetória descendente iniciada em julho de 2016.

Entre as grandes categorias econômicas, a de bens de consumo duráveis (3,5%) mostrou o avanço mais intenso e intensificou a expansão de 2,1% registrada no mês anterior, quando interrompeu três meses seguidos de recuo na produção.

Bens de consumo semi e não-duráveis (0,9%) e bens intermediários (0,1%) também assinalaram taxas positivas, com o primeiro interrompendo a trajetória descendente iniciada em março de 2016; e o segundo apontando o primeiro resultado positivo desde julho de 2016.

Balanço anual

Ainda que tenha apresentado alta em um mês considerado tradicionalmente ruim para a produção industrial, a indústria fechou 2016 com queda de 6,6%. Em 2015, a produção havia recuado 8,3% frente a 2014, que, por sua vez, já havia fechado o ano com produção negativa de 3% frente aos 12 meses imediatamente anteriores.

Relação com dezembro de 2015

Em dezembro de 2016, 14 atividades tiveram aumento na produção, quando comparadas com a que se registrou em dezembro de 2015. Os principais índices foram observados nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (19,8%) e indústrias extrativas (7,0%).

Vale destacar também os resultados positivos vindos de máquinas e equipamentos (12,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (23,4%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,1%). Bens de capital (17,3%) e bens de consumo duráveis (4,8%) também tiveram taxas positivas.





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