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AGRONEGÓCIO
Terça - 21 de Fevereiro de 2017 às 14:23
Por: Redação TA c/ Portal Brasil

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Foto: Foto: Beto Barata/PR

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou nesta segunda-feira (20) que o programa Agro+ vai contribuir para aumentar a participação do País no mercado global do agronegócio. Ao participar do lançamento da etapa paulista do projeto, Maggi ressaltou que a intenção é criar caminhos para produtores acessarem o mercado internacional com menos burocracia.

Denominado de Agro Fácil, o programa tem como foco reduzir o custo das atividades do setor causado por regras fiscais antigas e que não são mais necessárias. Nesta linha, o ministro da Agricultura acredita ser possível aumentar em três pontos percentuais a participação brasileira na venda mundial de alimentos. “Hoje temos em torno de 6,97% desse mercado e queremos ir a 10%, ou melhor, precisamos ir a 10%”, afirmou.

A intenção do governo federal é fechar parcerias com as secretarias municipais e estaduais de agricultura. Desta forma, ao regionalizar o programa, há a expectativa de um ganho de eficiência que pode chegar a 0,2% do faturamento anual do setor, estimado em R$ 500 bilhões. Maggi espera que a implantação nacional se encerre no fim deste ano.

Soluções

São Paulo foi o segundo estado a aderir ao programa, depois do Rio Grande do Sul. O Distrito Federal está com lançamento agendado para maio e os estados de Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Rio de Janeiro e Goiás demonstraram interesse ou estão com seus planos avançados.

“Quando o governo puxa uma coisa que é saudável para a economia, saudável para a sociedade, imediatamente os estados olham com muita atenção e começam a fazer seus programas”, ressaltou o ministro.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, ressaltou que o programa do governo federal, desenvolvido a partir de discussões com câmaras setoriais do agronegócio, tem sido bastante efetivo na solução de problemas enfrentados pelos produtores. O modelo inspirou a criação da versão paulista que busca reduzir a burocracia na legislação estadual.

“É um programa que foi bem construído e nós aderimos com entusiasmo. E fizemos mais, fizemos o nosso programa também em São Paulo, para que as normas nossas do estado possam se encaixar e Agro+ e Agro Fácil atuarem de uma forma conjunta”, disse.





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