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ECONOMIA
Quinta - 02 de Março de 2017 às 18:31
Por: Redação TA c/ Portal Brasil

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Foto: Agencia Brasil

Diante das reformas econômicas encaminhadas pelo governo federal, o Banco Central (BC) passou a ver um cenário mais favorável para o custo de vida no Brasil e reduziu suas projeções. Para 2017, a expectativa de inflação caiu para 4,2%; para o próximo ano, para 4,5%.

As informações fazem parte de um documento divulgado nesta quinta-feira (02), no qual a instituição classificou as medidas de ajuste fiscal como “fundamentais” para o processo de redução da taxa básica de juros.

Com as reformas, as contas públicas ficam organizadas e, na prática, há menos combustível para a inflação. O consumidor é diretamente beneficiado com esse ajuste, já que os preços ficam mais estáveis. Ao mesmo tempo, se criam as condições necessárias para a redução dos juros.

Essa ata, além de trazer as previsões do Banco Central para a economia, explica a decisão da instituição em relação aos juros. Na última reunião os juros foram cortados, caíram de 13% ao ano para 12,25%. Essa redução, explicou o BC, foi possível em função desse cenário melhor para a inflação. O impacto das reformas econômicas também colaborou para a decisão.

“O processo de aprovação das reformas fiscais tem sido positivo. Os próximos passos envolvem apreciação de reformas fundamentais para a sustentabilidade das contas públicas, como é o caso da reforma da previdência”, diz o comunicado.

Limite de tolerância para a inflação

No Brasil, a principal missão do BC é manter a inflação estável e em um nível baixo. Para deixar esse trabalho mais claro, a instituição tem o objetivo de fazer com que o IPCA do ano fique em 4,5%.

Como existem muitos fatores que podem influenciar esse número, há uma margem de erro para mais e para menos. Com isso, o limite máximo de tolerância para a inflação é uma taxa de 6% e o mínimo é de 3%.





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