PECUÁRIA
Sistema de produção brasileira é “forte e robusto”, diz Blairo Maggi Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento destacou a transparência dos produtores e a qualidade da proteína animal produzida no Brasil
Após reunião com o presidente da República, Michel Temer, e embaixadores de 33 países, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, afirmou neste domingo (19) que o sistema de fiscalização da produção brasileira de carnes é robusto e forte.
“Vamos aproveitar esse momento e mandar mensagens aos consumidores internos brasileiros de que não há problema nenhum no consumo de produtos de origem animal fiscalizados pelo Ministério da Agricultura”, disse o ministro, em entrevista coletiva. “Quando falamos ‘fiquem tranquilos’ é porque a gente conhece que a maior parte do nosso sistema, 99% dos produtores de alimentos no Brasil fazem a coisa transparente e séria.”
Após a Operação Carne Fresca ser deflagrada pela Polícia Federal, o ministro da Agricultura ressaltou que o número de frigoríficos sob suspeita é pequeno em relação ao total de produtores no Brasil. Das 4,8 mil unidades em funcionamento, apenas 21 estão sob suspeita. Três foram interditadas de forma preventiva pelo ministério.
Maggi acrescentou que os 21 frigoríficos investigados pela Polícia Federal estão sob um regime especial de fiscalização. Todas as expedições de produtos serão liberadas após análise dos fiscais do ministério. Além disso, auditorias serão realizadas para cooperar com a investigação.
“Nós vamos olhar, a partir do inquérito, para trás como as coisas aconteceram, essa é a auditoria. A preventiva, a fiscalização do dia a dia, o fiscal vai estar lá para saber se aqueles procedimentos estão efetivamente sendo cumpridos na expedição desses produtos”, explicou o ministro.
De acordo com o ministro, o Mapa irá publicar, na página na internet, lista com os produtos que foram exportados, com número do Serviço de Inspeção Federal (SIF), as empresas de origem e para quais países foram enviados. Segundo Maggi, poucas das 21 empresas tiveram alguma movimentação internacional nos últimos 60 dias.