Maluf propõe união de esforços para solucionar demandas na BR 163 Uma audiência pública deve ser realizada para debater os problemas existentes na rodovia
Os deputados estaduais Guilherme Maluf (PSDB) e Silvano Amaral (PMDB) reuniram-se, nesta segunda-feira (20), com a prefeita de Sinop, Rosana Martinelli (PR), para discutir alternativas visando a solução de problemas na BR-163. Dentre os apontamentos, está a paralisação das obras de duplicação da 163, no trecho de Nova Mutum a Sinop. Além disso, a prefeita falou da preocupação com relação a não prestação de alguns serviços por parte da empresa que detém a concessão da rodovia, como de tapa-buracos e de limpeza das laterais e canteiro central.
“Não justifica ficar cobrando pedágio, sendo que está tudo parado. Ao menos a limpeza e o serviço de tapa-buracos deveriam ser feitos”, ressaltou Rosana.
Diante da situação, os deputados anunciaram a realização de uma audiência pública em Sinop para debater o assunto.
“Vamos levar essa questão para a bancada e discutir na ALMT a realização de uma audiência pública em Sinop para debater os serviços de manutenção e a previsão de obras na rodovia na região norte. Queremos promover esse debate entre ALMT, governo estadual, Prefeitura de Sinop e sociedade para que, juntos, possamos buscar e cobrar uma solução definitiva. Não achamos justo que os cidadãos paguem o pedágio e não recebam as benfeitorias que esperam”, declarou Maluf.
O deputado Silvano Amaral destacou ainda a insegurança gerada pela indefinição em relação à possibilidade de alteração da empresa que dará continuidade às obras. “Nossa preocupação é com relação a esse ‘marasmo’ envolvendo as obras na rodovia. Não sabemos se a Odebrecht sai, se fica, se vai fazer a obra ou não. A ideia é promover uma discussão em torno desse assunto para que as autoridades competentes prestem os esclarecimentos necessários e o processo não pare”, acrescentou.
A assessoria da concessionária Rota do Oeste em Mato Grosso confirmou a paralisação das obras de duplicação da BR-163 e disse que a medida foi tomada porque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não liberou o financiamento de longo prazo necessário para execução da obra, um dos compromissos do governo federal com a concessão.