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SAÚDE
Segunda - 27 de Março de 2017 às 10:36
Por: Redação TA c/ Secom-VG

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Foto: SECOM-VG

O Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande ganha sua quinta ala completamente reformada e recuperada. Até o final deste ano de 2017 terão sido investidos recursos próprios além de emendas parlamentares da ordem de R$ 5 milhões entre obras físicas e novos equipamentos.

“São investimentos importantes para atender a população que depende das unidades de saúde que funcionam pelo Sistema Único de Saúde – SUS e que no caso do Hospital e Pronto Socorro Municipal atende 24 horas por dia e de portas abertas para todos que o procuram”, explicou a prefeita Lucimar Sacre de Campos, lembrando que estrutura e equipamentos são fundamentais, mas essencial é o tratamento humanizado que é solicitado aos profissionais da área médica pela administração municipal.

A complexidade de uma reforma geral da envergadura que está sendo realizada no Hospital e Pronto Socorro Municipal, desde o segundo semestre de 2015, exige uma série de medidas e cuidados, pois as obras acontecem ao mesmo tempo em que são realizados atendimentos para os mais de 18 mil procedimentos realizados todos os meses.

Serão entregues a recepção do Hospital e Pronto Socorro com área para atendimento, banheiros para pacientes e funcionários e sala de espera climatizada. “Para termos uma unidade funcional e eficiente, precisamos começar com condições de atendimento digno”, disse o superintendente da unidade, Nei Provenzano, responsável pela gestão da unidade e pelas obras contratadas juntas as empreiteiras especializadas.

Também serão entregues 15 leitos do setor de Urgência e Emergência Adulto, melhorando assim a capacidade de atendimento preventivo que evitam a internação.

Segundo Nei Provenzano, a entrega será em partes, pois 10 Leitos da Unidade de Tratamento Intensivo – UTI Adulto serão transferidos para essa nova ala, para que novas reformas possam ser realizadas no setor da UTI.

“Vamos entregar essas alas para melhor acomodar a população em busca de atendimento, mas ainda teremos outros entraves pela frente para concluir a reforma total do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande”, disse o superintendente da instituição, reforçando que o principal é o tratamento humanizado que é solicitado aos profissionais da área médica.

A prefeita Lucimar Sacre de Campos que permanentemente inspeciona as obras, assinalou que ainda falta executar as obras de reforma geral dos 20 leitos de UTI, sendo 10 Adulto e 10 Infantil, além do Centro Cirúrgico com quatro salas, sendo que parte destas reformas começam agora com a inauguração dessas duas alas.

“Temos as reformas dos Leitos de UTIs, das salas de cirurgias além dos setores de urgência e emergência infantil e por fim queremos colocar em funcionamento a Rede Cegonha que é uma parte fundamental da Maternidade para então a população poder contar com uma unidade hospitalar totalmente reformada e melhorada, capaz de realizar os atendimentos necessários”, disse a prefeita.

Ela ponderou ainda que essa reforma geral com aquisição de equipamentos novos é essencial, mas vem acompanhada de outras ações como o reforço nas ações de atenção básica e também no funcionamento desde julho de 2016 da Unidade de Pronto Atendimento – UPA IPASE que promove atendimento de urgência e emergência que não necessitem de internação, portanto, evitam a superlotação do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande.

“Vamos ter mais novidades na área de saúde com novas unidades e principalmente na execução de políticas importantes para reforçar a demanda existente, pois temos entre 45% e 55% dos atendimentos realizados nas unidades de saúde de nossa Várzea Grande de pacientes de outras cidades, Estados e até mesmo de países vizinhos que fazem fronteira com Mato Grosso”, explicou Lucimar Sacre de Campos que já formalizou pedidos de verbas federais e estaduais para novas obras e ações voltadas para a área de saúde pública.

Uma das novidades será o lançamento ainda no mês de maio das obras da Unidade de Pronto Atendimento – UPA do Cristo Rei que aliada a reforma da Policlínica local ampliará não apenas a capacidade de atendimento, como permitirá uma melhora significativa nas ações da saúde pública.

Lucimar Campos demonstrou satisfação pelo andamento das ações no setor, mas reconheceu que ainda não atingiu o nível pretendido por ela. “Sei que é difícil e oneroso se praticar saúde pública, além da necessidade de obras complementares em outros setores como abastecimento de água e esgotamento sanitário, mas estamos com dedicação redobrada no setor, tanto que em 2016 aplicamos mais de 26% da Receitas Correntes Líquidas no setor, quando a legislação pede um mínimo de 15%”, explicou ela.





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