Dia Mundial da Saúde tem reforço no combate ao Aedes Meta é que a população combata os focos do mosquito, vistoriando casas, ambientes de trabalho e escolas
Profissionais da saúde vão intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti nesta sexta-feira (7), Dia Mundial da Saúde. As ações ocorrem nas 41.688 Unidades Básicas de Saúde do País, com vistoria para identificar criadouros e orientações à população no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A medida faz parte da campanha Sexta-Feira sem Mosquito, organizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com os conselhos nacionais de Secretários de Saúde e de Secretários Municipais de Saúde. A meta é que a população reserve um dia na semana para combater os focos do mosquito, vistoriando casas, ambientes de trabalho e escolas.
Segundo o ministério, medidas simples podem evitar a proliferação do mosquito, como fazer o descarte correto do lixo, tampar depósitos de água e limpar com buchas as laterais e bordas dos vasos de plantas.
Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a mobilização é questão de hábito. “Se cada cidadão fizer a sua parte, evitando água parada e descoberta em locais que possam servir de criadouros, juntos estaremos realizando um grande mutirão semanal de limpeza em todo o País”, afirmou Barros, em nota.
Números
As ações de combate já resultaram na queda do número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Em 2017, até 25 de março, foram notificados 90.281 casos prováveis de dengue em todo o País, uma redução de 90% em relação ao mesmo período de 2016 (947.130). Também houve queda no número de óbitos. A redução foi de 97%, passando de 411, em 2016, para 11, em 2017.
Em relação à chikungunya, a queda do número de casos foi de 73%. Até 11 de março, houve 26.856 casos da doença. No ano passado, foram 101.633 casos no mesmo período.
Até 25 de março deste ano, o Ministério da Saúde registrou 4.894 casos de zika em todo o País, uma redução de 97% em relação a 2016 (142.664 casos). A análise da taxa de casos prováveis mostra uma baixa incidência em todas as regiões geográficas até o momento. Em relação às gestantes, foram anotados 727 casos prováveis. Não houve registro de óbitos por zika em 2017.