Prefeitura diminui em 83% número de bolsões de lixo em Cuiabá
Para o secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, os dados representam não apenas o trabalho de limpeza, mas também de conscientização da população. “Temos realizado o combate a esses bolsões desde o início da gestão Mauro Mendes e pudemos constatar uma maior conscientização dos moradores, que educam seus vizinhos e evitam o acúmulo de resíduos em locais impróprios, como terrenos baldios e áreas verdes, próximos de suas residências”, comentou.
Bolsões conhecidos em áreas dos bairros Santa Amália, Santa Izabel, Planalto, Dom Aquino, Porto, na Avenida das Torres e Morro do Condor, no bairro Coophamil, foram eliminados. Stopa contou que a mudança na metodologia durante os mutirões promoveu a melhoria.
Dias antes da realização do mutirão, carros de som passam nas localidades informando aos moradores os locais para despejo de grandes resíduos, como geladeiras, televisores, fogões, colchões e sofás velhos. Aqueles que não têm a possibilidade de levar até o local indicado deixam na porta das casas e um caminhão da Secretaria passa recolhendo durante a semana, após o mutirão.
Desde dezembro do ano passado, somente nos mutirões de limpeza já foram retiradas mais de 1,2 tonelada de resíduos no Distrito da Guia e nos bairros Pedra 90, Planalto, Dom Aquino (onde foram realizados dois mutirões), Residencial Coxipó, Santa Terezinha, Recanto dos Pássaros, Jardim Universitário e Residencial Alice Novacki.
“Mesmo assim, temos problemas no Pedra 90 e no Santa Terezinha. Nestes locais existem bolsões grandes e os infratores atuam durante a noite, dificultando o trabalho da fiscalização. Realizamos a limpeza em um dia e no outro já tem acúmulo no mesmo lugar”, pontuou o secretário, garantindo que a fiscalização e repreensão também foram responsáveis pelo combate aos bolsões de lixo.
Segundo Stopa, a fiscalização evita que empresas e pessoas se desfaçam de resíduos irregularmente. Temos uma fiscalização que fica de plantão, mas necessita da denúncia dos moradores. Quando há flagrante, fazemos a apreensão do veículo e prisão do condutor pelo crime ambiental, explicou.
A multa para quem é pego pode chegar a R$ 8 mil, dependendo da gravidade. Se o resíduo for despejado em uma área de preservação permanente a multa é maior, disse o secretário.
Ele alerta que além da sujeira, os bolsões tornam-se acumuladores de focos do mosquito aedes aegypti, causador da dengue, chikungunya e zika. As pessoas precisam se conscientizar de vez dos danos ao meio ambiente e das doenças que estes bolsões causam. Os prejudicados não são apenas aqueles que cometem a infração, mas toda a sociedade, finalizou Stopa.