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Segunda - 15 de Maio de 2017 às 19:49
Por: Do G1

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Foto: ESO/M. Kornmesser
Ilustração mostra o planeta Proxima b orbitando ao redor da anã vermelha Proxima Centauri, vizinha mais próxima do Sol
Ilustração mostra o planeta Proxima b orbitando ao redor da anã vermelha Proxima Centauri, vizinha mais próxima do Sol

O clima do planeta Proxima b, descoberto em agosto de 2016, está sob análise de cientistas. A pesquisa com os resultados das simulações da equipe de cientistas da Universidade Exeter foi publicada na revista "Astronomy & Astrophysics".

Localizado a 4,2 anos luz da Terra e com um tamanho semelhante, os pesquisadores acreditam que o Proxima b pode ter uma atmosfera como a nossa. Pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, fizeram suas primeiras tentativas para entender o clima do exoplaneta (localizado fora do sistema solar) e, com isso, ver o potencial de habitar vida.

Estudos anteriores já haviam sugerido que o planeta está em uma zona habitavel, além de estar em uma região que recebe uma boa quantidade de luz para ter água em estado líquido. Em outubro de 2016, uma equipe de cientistas disse que o planeta rochoso pode estar coberto de oceanos.

Agora, usando uma simulação, os especialistas de Exeter começaram a explorar o que poderia ser a atmosfera do Proxima b. Os pesquisadores usaram uma atmosfera muito mais simples, composta de nitrogênio com traços de dióxido de carbono, assim como as variações da órbita do exoplaneta.

"Nossa equipe de pesquisa examinou vários cenários diferentes para a configuração da órbita do planeta e usou um conjunto de simulações", disse Ian Boutle, principal autor do artigo.

Os resultados avaliam que o exoplaneta tem condições de abrigar vida, além de ter um sistema climático estável. Os cientistas avaliam, no entanto, que muito mais trabalho deverá ser feito para realmente entender até onde o planeta pode ser realmente habitável.

"Com o projeto que temos em Exeter, estamos tentando não apenas entender a diversidade um tanto desconcertante dos exoplanetas descobertos, mas também explorar issso para melhorar esperançosamente nossa compreensão de como evoluirá o clima da Terra", disse Nathan Mayne, um dos autores.





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