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SAÚDE
Sexta - 16 de Fevereiro de 2018 às 15:57
Por: Redação TA c/ SES-MT

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O Informe Epidemiológico nº 02 divulgado nesta sexta-feira (16.02) pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES) revela um aumento dos casos da febre chikungunya em Várzea Grande. Os dados analisados neste ano até o dia 16 de fevereiro de 2018 mostram que o número de casos passou de 2.433 para 3.042, um crescimento de 25% em comparação ao mesmo período de 2017.

Considerando que o total de casos registrados em todo o Estado é de 3.344 pessoas infectadas pelo mosquito transmissor da doença, Várzea Grande foi responsável por 90,96% das notificações. Ainda em Várzea Grande, a Vigilância apontou que os casos de dengue diminuíram 74% no mesmo período, caindo de 2.434 notificações para 626.

Em Cuiabá, no ano passado no mesmo período foram notificados 3.542 casos de dengue e agora 164 casos, o que significa uma redução de 95%. Os casos de chikungunya na Capital chegam a 179 contra 835 verificados no ano passado. De acordo com a Vigilância, até o dia 16 de fevereiro não foi confirmado nenhum óbito por dengue, zika e chikungunya.

“Estamos no período chuvoso, o que, consequentemente, provoca o aumento do número de criadouros do Aedes aegypti. Com isso, ocorre a necessidade do aumento da atenção e de cuidados com essas doenças transmitidas por este vetor. A mobilização e comunicação é um processo potencializador e descentralizador de ações, muito importante para estimular a participação social na identificação dos problemas de saúde pública nos bairros, bem como a circulação de informações e conhecimentos em saúde. O desenvolvimento dessas ações auxilia o exercício do Controle Social sobre os serviços da rede SUS, vez que possibilitam a tomada de decisões, contribuindo para melhoria da qualidade de vida da população”, salientou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica do Estado, Alessandra Moraes.

A Vigilância Epidemiológica recomenda que, em caso de suspeita de uma das doenças, que a população procure a unidade básica de saúde de seu município para tratamento adequado e para que seja possível fazer a notificação epidemiológica.

“Essa notificação é importante, pois é por meio desses dados que cada município planeja a sua política de ações voltadas ao combate do mosquito transmissor dessas doenças”, explicou Alessandra Moraes.





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