Sem ganhos, funcionários encerram greve dos Correios em MT
Diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso, Alexandre Aragão, explica que decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) os obriga agora a pagar mensalidade para ter plano de saúde, que antes era cobrado somente quando usado e os pais podiam ser colocados como dependentes.
"Creio que os trabalhadores recuaram diante desta notícia ruim", lamenta Aragão.
Intenção era parar de movimentar por mais tempo as 400 mil correspondências e 20 mil pacotes por dia em Mato Grosso para cobrar a manutenção dos pais como dependentes no plano de saúde dos funcionários e a contratação de pelo menos 300 carteiros, porque, com o atual efetivo, o prazo contratual de entrega é de 3 dias mas tem se estendido para 10, de acordo com o sindicato.
Outro problema foi a baixa adesão ao movimento no país. Nos grandes centros, também houve recuou e isso resultou no fim da greve.
Os Correios emitiram nota sobre isso.
"Na quinta-feira (15) os trabalhadores dos 32 sindicatos que haviam aderido à paralisação em nível nacional, decidiram encerrar o movimento e retornar ao trabalho. De início, quatro sindicatos não haviam aderido ao movimento. Em Mato Grosso, o retorno ao trabalho ocorreu na quarta-feira, dia 14. No Estado, durante o período de paralisação parcial, 97,23% do efetivo esteve presente no trabalho – o que correspondeu a 1.406 empregados. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença."