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SAÚDE
Quinta - 05 de Abril de 2018 às 14:03
Por: Redação TA c/ AL-MT

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A saída do presidente do MT Saúde, o médico Maurélio Ribeiro, que pediu exoneração do cargo na última quarta-feira, confirma a necessidade de uma reestruturação completa do plano que atende quase 25 mil servidores do Executivo. A análise é do deputado Guilherme Maluf (PSDB). "Em pouco mais de um ano de trabalho, o Maurélio conseguiu avanços relevantes na gestão do plano, como por exemplo a redução da dívida com os prestadores de serviços, de R$ 35 milhões para R$ 29 milhões. Ele tinha credibilidade junto ao mercado privado e o plano depende muito desta confiança dos fornecedores de serviços médicos", disse Maluf.

O deputado destaca que durante a gestão de Maurélio Ribeiro, foi possível manter a maioria dos hospitais credenciados, apesar da perda de alguns parceiros pela falta de pagamento. Mesmo com a redução do orçamento - de R$ 134 milhões em 2016 para R$ 102 milhões em 2017 -, ele conseguiu manter o mesmo número de atendimentos, evitando mais prejuízos aos associados.

"Antes de deixar o cargo o Maurélio apresentou um projeto de reestruturação profunda para salvar o plano de saúde, que deve ser analisado pelo governo do Estado. O projeto estabelece uma readequação da rede, que deve ser menor e mais eficiente, condizente com a realidade do plano, além de um realinhamento de preços que a médio prazo pode viabilizar o MT Saúde", informou.

Membro da Comissão de Saúde da ALMT, o deputado vem alertando há meses sobre a necessidade de uma nova modelagem para o MT Saúde. “Não acredito mais no MT Saúde da forma que está sendo operado, e somente uma reestruturação completa como a proposta pelo Maurélio Ribeiro pode salvar o plano estadual", afirmou.

O MT Saúde possui uma dívida crescente desde que foi criado em julho de 2003. O déficit foi construído ao longo dos anos e depende dos repasses do governo estadual, que herdou uma situação financeira negativa que dificulta a gestão da saúde.

Guilherme Maluf defende uma discussão mais ampla para evitar a extinção do MT Saúde. "Neste momento de crise é fundamental a contribuição de todos os segmentos envolvidos com o problema. Eu defendo que o Fethab possa atender também o setor saúde, e não só para estradas. Temos que criar novas fontes de recursos para financiar a saúde e é com este foco que estamos trabalhando na Assembleia", finalizou.





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