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SAÚDE
Quinta - 23 de Maio de 2019 às 16:31
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Foto: Marcos A.Soares

A descoberta de um larvicida que elimina o mosquito transmissor da dengue, zika e Chikungunya, por pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) contou com o apoio à pesquisa oferecido pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (FAPEMAT).

De acordo com o Diretor Técnico Científico da Fapemat, Flavio Telles, a instituição vem financiando esse projeto desde o ano de 2016. A instituição já liberou um recurso de R$ 299,510 mil para subsidiar o trabalho dos pesquisadores.

A intenção da Fundação é apoiar o registro de patente dos resultados alcançados junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Existe hoje em análise um pedido de aditivo de R$ 37 mil para que o registro seja feito internacionalmente pelo Banco Colección Chilena de Recursos Genéticos Microbianos.

Um dos titulares do experimento, o professor da UFMT, Marcos Antônio Soares, afirma que o apoio da Fapemat foi essencial para a consolidação do grupo de pesquisa. “Com esses recursos conseguimos comprar equipamentos e materiais de consumo usados pela equipe no projeto”, explica.

Pesquisa

Uma equipe de pesquisadores chegou à conclusão de que um componente já conhecido e utilizado em outras atividades biológicas é um eficiente larvicida que elimina o mosquito transmissor da dengue, zika e Chikungunya, ainda na sua fase de larva.

Os testes apontaram que o uso de moléculas derivadas do indol diluídas em água matam as larvas do mosquito de forma rápida, mesmo em baixas concentrações. O componente pode ser utilizado tanto para a prevenção, quanto para matar as larvas que já estiverem em água contaminada.

As substâncias foram sintetizadas pelo mestrando Bruno Rodrigues Fazolo, do programa de pós-graduação em Química, orientado do professor Lucas Campos Curcino Vieira (Faculdade de Engenharia- UFMT -campus Várzea Grande). A atividade larvicida foi proposta pela doutoranda Janaina Rosa de Souza (Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade- UFMT), juntamente com o professor do Instituto de Biociências (Instituto de Biociências-UFMT- campus Cuiabá), Marcos Antônio Soares.

(Com informações da UFMT)





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