MT se consolida em primeiro lugar e amplia diferença do segundo colocado
Mato Grosso não só se mantém como primeiro do ranking nacional na produção agrícola, como se distanciou do Paraná, segundo colocado. Pelo 8º levantamento da Safra 2019/20 da Conab, divulgado nesta semana, a produção mato-grossense prevista de 73,4 milhões de toneladas supera em 32,9 milhões de toneladas a paranaense.
São 2,6 milhões de toneladas a mais em relação à safra passada, quando a diferença ficou em 30,3 milhões, embora o percentual de aumento da atual safra paranaense em relação à anterior tenha sido superior à mato-grossense. Enquanto a produção de Mato Grosso cresceu 8,8% (67,49 milhões para 73,4 milhões de toneladas), a do Paraná aumentou em 11,7% (36,2 milhões para 40,5 milhões).
A produção mato-grossense representa 29% do total nacional previsto, de 250,9 milhões de toneladas, e 60% da regional (Centro-Oeste), de 120,7 milhões de toneladas. O vizinho Goiás se tornou o terceiro do ranking, ultrapassando Rio Grande do Sul, cuja safra teve uma queda de 27% em relação à anterior.
Algodão, plantação, agro negócio
Créditos: Mayke Toscano/Secom-MT
O Estado continua líder em soja, milho e algodão em caroço. Com uma safra de 34,9 milhões de toneladas, Mato Grosso responde por 29% do total produzido no país, estimado em 120,3 milhões de toneladas, e por 60% da região Centro-Oeste (50 milhões de toneladas), conforme o atual levantamento da Conab. O segundo maior produtor da oleaginosa é o Paraná (20,7 milhões de toneladas).
Com 34,4 milhões de toneladas previstas para a atual safra (2019/20), Mato Grosso colhe 33,8% do milho nacional (102,3 milhões de toneladas) e 61,3% do Centro-Oeste (56,3 milhões de toneladas). O segundo colocado é o Paraná, com 15,8 milhões, menos da metade da produção mato-grossense. Na sua cola, em terceiro está Goiás, com 12,7 milhões de toneladas.
Com 5 milhões de toneladas, Mato Grosso segue respondendo por mais de dois terços da produção nacional de algodão, estimada em 7,19 milhões pelo 8º levantamento da Conab, e por quase a totalidade (94,3%) das 5,3milhões de toneladas colhidas no Centro-Oeste. A Bahia é o segundo do ranking, com 1,4 milhão de toneladas.