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PARALISAÇÃO
Terça - 22 de Dezembro de 2015 às 07:50
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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 Os profissionais da enfermagem que trabalham na rede pública de Cuiabá entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (21). Eles pedem implantação do plano de cargos, carreiras e salários para o próximo ano e melhores condições de trabalho.

No total, aproximadamente 2 mil profissionais trabalham no setor na capital, entre concursados e contratados. Os dados são do sindicato que representa a categoria em Mato Grosso, o Sinpen-MT.

A prefeitura de Cuiabá informou que está negociando com a categoria e que o prefeito, Mauro Mendes (PSB) determinou que seja feito levantamento sobre o impacto nas contas do Poder Executivo municipal da implantação dos PCCS dos profissionais. Entre técnicos de enfermagem, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, são 900 concursados e 1,1 mil contratados.

O salário-base de cada categoria, para 40 horas semanais, é de R$ 1,2 mil, R$ 1,9 mil e R$ 1,5 mil, respectivamente. Os profissionais do setor  trabalham nas policlínicas, UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e Pronto-Socorro da capital.

Segundo o Sinpen-MT, durante a greve serão mantidos 30% de trabalhadores nos postos e clínicas, e 50% nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e centros cirúrgicos. O presidente do sindicato, Dejamir Soares, disse que a prefeitura não cumpriu acordo que havia sido firmado com os trabalhadores a respeito da implantação do PCCS, que chegou a ser finalizado mas não foi enviado para votação na Câmara Municipal.

Disse também que a prefeitura não cumpriu acordo trabalhista para dar posse a todos os aprovados em concurso realizado em 2012 e que concedeu aumento somente de 5% para os contratados, quando deveria ter sido incluído o reajuste da inflação (algo em torno de 12%, segundo o sindicato).





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