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Leilão estava marcado para acontecer na próxima sexta-feira (19). Celg-D é a primeira de sete distribuidoras da Eletrobras que irão a leilão.
Sem interessados, governo adia leilão da Celg-D, distribuidora de Goiás
O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta terça-feira (16) o adiamento do leilão da Celg-D, distribuidora que atende ao estado de Goiás. O certame estava marcado para sexta (19), mas o governo precisará remarcá-lo porque não houve interessado em assumir a concessão.
A venda da Celg-D seria o primeiro teste do projeto de desestatização do governo do presidente em exercício, Michel Temer. Apesar de decisão de entregar o controle da distribuidora à iniciativa privada ter saído durante o governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, o edital do leilão foi publicado em junho, após a chegada de Temer ao Planalto.
A Celg-D é hoje administrada pela Eletrobras, estatal que, por sua vez, é controlada pelo governo federal. Recentemente, a empresa anunciou a decisão de não renovar as concessões de outras seis distribuidoras, que atendem aos estados do Piauí, Alagoas, Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse nesta terça, pouco depois do anúncio do adiamento do leilão, que o governo não vai desistir de privatizar a Celg-D.
"[A falta de interesse no leilão] não muda em nada a determinação nossa em vender", disse ele a jornalistas no Senado. Ele afirmou ainda que o governo vai "rever as condições de risco" tratadas no edital, para trazer mais segurança aos investidores, e também pode mudar o valor mínimo exigido pelo controle da distribuidora.
Edital
No edital de leilão da Celg, divulgado em junho, o governo fixou em R$ 2,8 bilhões o preço mínimo a ser pago pela distribuidora. O valor supera o montante de dívidas da empresa que, em meados de 2015, era estimado em R$ 2,451 bilhões. No próprio edital o governo aponta que “A Celg-D encontra-se em uma situação econômico-financeira desafiadora.”
Criada em 1956, a Celg-D atende atualmente 237 cidades goianas (98,7% do território do estado), num total de 2,7 milhões de unidades que consomem 2,4% da energia elétrica gerada no país.
A empresa, que era controlada pelo governo de Goiás, tem histórico de dificuldades financeiras. Por conta disso, em janeiro de 2015 ela foi federalizada e seu controle passou à Eletrobras.
Atualmente, a Eletrobras tem 50,3% das ações da Celg-D. O restante está com a Celgpar, empresa que pertence ao governo de Goías.
O edital previa dois leilões: um para a venda do controle da Celg-D e, outro, que vai permitir que funcionários atuais e aposentados da empresa possam comprar até 10% de ações com direito a voto.
A venda da Celg-D seria o primeiro teste do projeto de desestatização do governo do presidente em exercício, Michel Temer. Apesar de decisão de entregar o controle da distribuidora à iniciativa privada ter saído durante o governo da presidente afastada, Dilma Rousseff, o edital do leilão foi publicado em junho, após a chegada de Temer ao Planalto.
A Celg-D é hoje administrada pela Eletrobras, estatal que, por sua vez, é controlada pelo governo federal. Recentemente, a empresa anunciou a decisão de não renovar as concessões de outras seis distribuidoras, que atendem aos estados do Piauí, Alagoas, Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse nesta terça, pouco depois do anúncio do adiamento do leilão, que o governo não vai desistir de privatizar a Celg-D.
"[A falta de interesse no leilão] não muda em nada a determinação nossa em vender", disse ele a jornalistas no Senado. Ele afirmou ainda que o governo vai "rever as condições de risco" tratadas no edital, para trazer mais segurança aos investidores, e também pode mudar o valor mínimo exigido pelo controle da distribuidora.
Edital
No edital de leilão da Celg, divulgado em junho, o governo fixou em R$ 2,8 bilhões o preço mínimo a ser pago pela distribuidora. O valor supera o montante de dívidas da empresa que, em meados de 2015, era estimado em R$ 2,451 bilhões. No próprio edital o governo aponta que “A Celg-D encontra-se em uma situação econômico-financeira desafiadora.”
Criada em 1956, a Celg-D atende atualmente 237 cidades goianas (98,7% do território do estado), num total de 2,7 milhões de unidades que consomem 2,4% da energia elétrica gerada no país.
A empresa, que era controlada pelo governo de Goiás, tem histórico de dificuldades financeiras. Por conta disso, em janeiro de 2015 ela foi federalizada e seu controle passou à Eletrobras.
Atualmente, a Eletrobras tem 50,3% das ações da Celg-D. O restante está com a Celgpar, empresa que pertence ao governo de Goías.
O edital previa dois leilões: um para a venda do controle da Celg-D e, outro, que vai permitir que funcionários atuais e aposentados da empresa possam comprar até 10% de ações com direito a voto.
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