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CIDADE
Segunda - 14 de Dezembro de 2015 às 13:49
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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 Representantes do Sindicato dos Empregados Domésticos de Mato Grosso apresentaram ao governo a reivindicação de um piso salarial no estado, o que precisa ser feito por meio de lei estadual. A categoria foi recebida pelo secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques.

Segundo a presidente do sindicato, Wilza Sodré Farias, estudos mostram ser possível a fixação de um piso de R$ 1.200. Atualmente, o valor médio pago em Mato Grosso é de um salário mínimo (R$ 788) por uma jornada de 48 horas semanais, afirma a presidente.

No entanto, há casos em que nem mesmo esse valor é pago às profissionais. “Tem meninas que recebem menos de um salário mínimo por mês. Mas não estamos mais no tempo da escravidão”, relatou Wilza.

Outro pedido apresentado foi para que o Estado providencie infraestrutura em um terreno onde o sindicato pretende construir um conjunto habitacional pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Para o secretário Paulo Taques, os dois pleitos apresentados pelo sindicato são “absolutamente razoáveis” e serão encaminhados para a assessoria técnica da Casa Civil. No que se refere ao terreno, o assunto será discutido com as secretarias de Cidades e Infraestrutura. “Saiam daqui com uma certeza: todos aqui são soldados das duas causas. Vamos nos empenhar para atendê-las”, garantiu.

Relatando sua experiência pessoal, o secretário destacou que a categoria merece ser valorizada. “Eu e meus irmãos fazíamos o trabalho em casa. Aprendi a lavar louça, a passar pano na casa e a encerar o piso de cerâmica com vermelhão”, lembrou, arrancando risadas na reunião. “Eu sei da importância do trabalho que vocês fazem. Quero dizer do meu profundo respeito por vocês”.





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