Privatização dos Correios
Sindicato reúne com senadores, hoje
Hoje a partir das 18 horas o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Mato Grosso (Sintect-MT) realiza reunião com os senadores de Mato Grosso para discutir o Projeto de Lei 591/2021 que trata da privatização dos Correios.
Os sindicalistas irão mostrar aos senadores o papel estratégico da ECT, os prejuízos para a população brasileira caso a empresa seja vendida e os lucros que os Correios vêm acumulando ao longo dos últimos anos.
O senador Jayme Campos (DEM) já se posicionou contra a privatização e também confirmou presença na reunião.
A reunião foi pedida via ofício enviado para todos os senadores, Jaime, Carlos Fávaro e Welington Fagundes.
O projeto está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com previsão de ser levado ao plenário para votação a partir do dia 9.
Na pauta o PL 591/2021 que trata da privatização dos Correios.
Nos ofícios encaminhados, o Sintect-MT reforça sobre os prejuízos qu a privatização trará para a população brasileira.
O presidente do Sintect-MT, Edmar Leite, lembra que a ECT é uma empresa lucrativa e que além do lucro financeiro, cumpre um papel social muito importante.
“Quem vai perder com a privatização da empresa é principalmente a população das pequenas e médias cidades, bem como os moradores nas periferias das grandes cidades e estes ficarão sem atendimento em caso de privatização, visto que as empresas privadas estarão presentes somente onde dá lucro” afirmou.
NA IMPRENSA
“Os Correios são lucrativos e, nos últimos 20 anos, repassaram 73% dos resultados positivos acumulados ao seu único acionista, o governo federal. Entre 2001 e 2020, foram 16 anos de lucro e quatro de prejuízo. No total, a empresa acumula resultado líquido positivo de R$ 12,4 bilhões em valores atualizados pelo IPCA, e repassou R$ 9 bilhões em dividendos nesse período”. ((UOL/08/2021)
“O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras , se manifestou no STF contra a privatização dos serviços postais e do aéreo nacional” (Pder360).
“Aras diz que privatização total dos Correios é inconstitucional” (Metrópoles)