Prefeitura apoia Batalha da Acessibilidade para conscientizar população sobre inclusão de PCDs
Com o objetivo de aumentar a visibilidade da pauta de acessibilidade para pessoas com deficiência (PCD), o projeto Não sou Diferente, eu Faço a Diferença, com apoio da prefeitura de Várzea Grande, realizou no último final de semana a primeira Batalha da Acessibilidade. O evento aconteceu na Praça do Santa Isabel e contou com uma batalha kids e show de rap.
De acordo com o coordenador do projeto, Adilson Valério Neves da Silva, a ação visa dar voz para as pessoas com deficiência através da dança, levando informações para a conscientização da população. "Representamos a cultura hip hop através da dança. Tenho um aluno com síndrome de down que vem se destacando e se tornando uma inspiração para outras pessoas com deficiência", destacou.
A batalha acontece em dois rounds, nos quais os competidores devem apresentar considerando os valores de Musicalidade, Criatividade, Fundamentos e Originalidade.
O evento teve 10 competidores, incluindo pessoas com síndrome de down, mobilidade reduzida e cadeirantes.
"A sociedade tem um papel muito importante de acolhimento, tanto com o PCD quanto sua família. Alguns pais e mães não conseguem sair com seus filhos deficientes, pois não têm eventos voltados para eles, ou com acesso para eles. Mesmo ir ao mercado pode ser um desafio. O ideal é que toda pessoa com deficiência possa ter um convívio social, pois é através disso que eles conseguem ser incluídos na sociedade", concluiu. Adilson.
A dança de break é um estilo de dança de rua, parte da cultura do hip-hop desde os anos de 1970, e que irá estrear como modalidade olímpica na Paris 2024.