Comissão Eleitoral da OAB MT proíbe boca de urna
Na manhã desta quinta-feira (19), a Comissão Eleitoral da OAB decretou o fim da prática. Para fiscalização no dia 27, dia das eleições, membros da comissão permanecerão dentro e fora do prédio da OAB/MT, garantindo assim a lisura do processo.
A chapa que descumprir será representada por abuso econômico e corre o risco de ser impugnada. Já o eleitor, será notificado por falta de ética e pode ser multado com uma taxa que varia entre uma e dez anuidades. A regra se estende a todas às subseções do Estado.
A medida proíbe o uso de camisetas, transporte de eleitores e aglomerações. “É a Ordem dando o exemplo. Um novo momento, uma grande conquista para a classe. Uma moralização do processo eleitoral”, comemora Cláudia Aquino.
Há duas semanas, se adiantando à medida, a chapa Nossa Ordem em Progresso, liderada pela candidata, protocolizou junto a Comissão Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, um documento que requeria a expedição de ato normativo impedindo a prática da boca de urna, um acordo que teve a aprovação de quatro dos cinco candidatos que concorrem à presidência da Ordem.
Diferentemente das regras gerais das eleições para prefeito, governador ou presidente da República, a polêmica boca de urna, uma pratica criminosa e antidemocrática que desconsidera qualquer boa intenção no que diz respeito à apresentação de propostas e discussões de classe, até então era permitida nas eleições à presidência da OAB.