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SAÚDE
Segunda - 14 de Agosto de 2023 às 20:56
Por: Redação TA c/ Assessoria

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As doenças socialmente determinadas serão tema de audiência pública na terça-feira (15), a partir das 10h, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Realizado pela Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia, o debate vai reunir pacientes, pesquisadores, gestores e profissionais de saúde para debater doenças como hanseníase, tuberculose, IST/HIV-AIDS e malária.

“Mato Grosso tem indicadores muito ruins na hanseníase e na tuberculose. E são doenças preveníveis. Precisamos melhorar as condições de vida das pessoas para reduzir a transmissão dessas doenças tão graves. São doenças invisibilizadas porque acometem as pessoas mais vulneráveis”, disse o presidente da Comissão de Saúde, deputado estadual Lúdio Cabral (PT).

Médico sanitarista, especializado em saúde coletiva e na prevenção e tratamento de doenças nas populações, Lúdio disse que o objetivo da audiência é debater políticas públicas para ampliar a prevenção e o tratamento das doenças socialmente determinadas, identificando os desafios para o diagnóstico, tratamento, acompanhamento e reabilitação. É necessário também assegurar a reintegração social, combater o estigma, a exclusão social e a discriminação a que são submetidos os pacientes.

“As doenças que são determinadas socialmente dependem da integração de várias políticas públicas para aprofundar o diagnóstico da situação atual, e para pensar e propor medidas que o Estado tem que colocar em prática para melhorar a qualidade do atendimento à população. Essas soluções vão além do sistema de saúde”, disse Lúdio.

Na audiência, estão previstas palestras da infectologista Zamara Brandão Ribeiro, do Serviço de Assistência Especializada (SAE) de Cuiabá, sobre “A Situação das IST/HIV-AIDS em Cuiabá e no Estado de Mato Grosso”; da servidora da Secretaria de Estado de Saúde (SES) Regina Mary Nascimento sobre o “Diagnóstico Epidemiológico da ISTs em Mato Grosso”; da servidora da SES Ingrid Farina sobre o “Diagnóstico Epidemiológico da Hanseníase em Mato Grosso”; da professora Closeny Maria Soares Modesto, do Departamento de Enfermagem da UFMT e da Rede Hans, sobre “A Situação da Assistência aos Pacientes com Hanseníase no Estado de Mato Grosso”; da servidora da SES Lucia Dias sobre a “Situação da Tuberculose no Estado de Mato Grosso” e da coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental da SES, Marlene Barros, sobre Malária.





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