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SAÚDE
Terça - 02 de Janeiro de 2024 às 21:03
Por: Redação TA c/ Secom-CBA

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Foto: Davi Valle
Foto: Davi Valle

A equipe nomeada pelo prefeito Emanuel Pinheiro realizou nesta terça-feira reunião no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos (CDMIC) visando encontrar soluções para problemas deixados pelo Gabinete de Intervenção. A Prefeitura de Cuiabá assumiu a saúde do município na segunda-feira (1).

Entre os problemas encontrados pela equipe liderada pelo especialista em Saúde, Oscarlino Alves, estão ausência do sistema LOG LAB para registro e saída de medicamentos o que é um problema para a gestão refletindo nos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), falta de empilhadeiras e pessoal qualificado para operar, falhas na realização do inventário de medicamentos, falta de pessoal especializado.

Um dos problemas mais graves, a suspensão do sistema Sistema Integrado de Gestão Hospitalar Controle e Dispensação de Medicamentos da rede municipal de Saúde e da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) provocou problemas no fluxo de trabalho dos servidores. Informações coletadas pela equipe já denotam que a grave situação persiste há mais de 30 dias e afeta a toda a rede municipal de Saúde.

Segundo Oscarlino Alves, o trabalho da equipe designada pelo prefeito Emanuel Pinheiro preenche uma lacuna deixada pelo Gabinete de Intervenção: a falta de uma transição adequada, com diagnóstico do que é preciso avançar e quais são os problemas deixados.

"Nesse exato momento, nós estamos fazendo um levantamento operacional, de logística, de medicamentos e de insumos", afirmou Oscarlino. "Do jeito que a situação está é completamente impossível realizar o controle da saída de medicamentos; sem o sistema suspenso por falta de pagamento, o serviço é completamente comprometido", completou Oscarlino.

Segundo Renaudt Tedesco de Carvalho, servidor efetivo da Prefeitura de Cuiabá e integrante da equipe provisória, será realizado um planejamento para solucionar os problemas, e o documento será entregue ao prefeito Emanuel Pinheiro.

"Fomos bem recebidos pelos servidores, todos eles éticos e técnicos nas suas falas", afirmou Renaudt. "Não houve um plano de transição para entregar esse serviço; foi tudo feito de forma informal e às pressas. Não sabemos, por exemplo, por que esse sistema de informação não está funcionando, e a gente precisa agora traçar um plano de contingência e ver como vamos retomar esse serviço", completou.





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