Hezbollah, Hamas e Jihad Islâmica condenam ataques em Paris
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, condenou “os ataques feitos pelos terroristas criminosos do Daesh em Paris", e expressou solidariedade com o povo francês. Nasrallah disse que o Oriente Médio também está a sofrer "o terremoto" dos grupos jihadistas, referindo-se aos ataques suicidas registrados há dois dias em Beirute que mataram 41 pessoas.
Bassem Naim, chefe do conselho para as relações internacionais do Hamas, também condenou os “atos de agressão e barbárie” e manifestou a expectativa da França poder regressar “à paz e à estabilidade”.
Nafez Azzam, membro da Comissão Política da Jihad Islâmica, condenou o que chamou de “crime contra inocentes” e “mensagem de ódio”, lembrando que “o Islã recusa matanças indiscriminadas”. A Jihad Islâmica tem como objetivo a criação de um Estado palestino e a destruição de Israel e é baseada na capital da Síria, Damasco.
Tanto o Hamas como a Jihad Islâmica são considerados organizações terroristas por Israel, União Europeia e Estados Unidos e têm sido frequentemente comparados pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao Estado Islâmico.
Os terroristas do Estado Islâmico que atacaram vários pontos na capital francesa na sexta-feira (13) fizeram pelo menos 129 mortos e mais de 350 feridos.