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Ribeirão Cascalheira deve colher 900 toneladas de pequi
No município de Ribeirão Cascalheira (900 km a Leste de Cuiabá), começou a colheita do pequi e a previsão dos produtores rurais é comercializar 900 toneladas e arrecadar em torno de R$ 800 mil nos meses de novembro e dezembro. Neste início de safra a caixa com 28 quilos/pequi é vendida por R$25,00. O técnico agropecuário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Carlos Alberto Quintino, informa que a venda média é de 10 toneladas do fruto por dia, para compradores de Cuiabá, Sinop, Goiânia e outros.
Conforme Quintino, o mês de novembro representa a maior incidência dessa prática extrativista e a expectativa dos produtores rurais é movimentar a economia com a venda de 32 mil caixas de pequi. Ele acrescenta que no final da safra a caixa com o fruto pode valer até R$ 35,00. “Nessa época os frutos são carnudos, bonitos, amarelos como ouro e proporciona aos produtores rurais lucro e renda”, destaca o técnico.
Normalmente uma árvore de pequi produz dois mil frutos por colheita. Quintino explica que o pé de pequi tem uma produção variável a cada ano, por se tratar de uma planta centenária, cuja primeira florada ocorre entre o quinto e sexto ano. A produção aumenta de acordo com o crescimento da planta. Conforme decreto Governamental, o pequi é considerado uma das árvores símbolos de Mato Grosso, representando o bioma cerrado.
O produtor rural Francisco Silveira da Silva, proprietário de uma área de 51 hectares localizada na comunidade Piabanha, possui 80 árvores nativas de pequi e pretende retirar nessa temporada mais de 300 caixas do fruto, em torno de 8,4 toneladas, tendo um lucro de R$ 7.5 mil. “Nossa atividade principal é a bovinocultura de corte e leite e nessa época do ano comercializamos o fruto do pequi e garantimos um rendimento extra”, enfatiza Francisco.
Para mostrar a qualidade do fruto, o produtor rural Argemiro Coelho de Moraes, do assentamento Santa Lúcia, proprietário de uma área de 84 hectares, considera o pequi da região o melhor do Brasil e enfatiza que o fruto possui 64% de polpa e apenas 10 caroços do pequi pesam em média 1,250 gramas. Ele destaca que o pequi é economicamente viável e pode ter alta produtividade com tratos culturais, adubação e outros.
Para reformar o pasto, o produtor Argemiro plantou 50 árvores para fazer sombreamento para o gado. E muitas delas já estão produzindo. Ele espera colher nessa temporada mais de 250 caixas do fruto. Argemiro conta que em anos anteriores já vendeu o fruto descascado, em caroço, armazenado em galões de 50 litros. Hoje a procura é grande e é comercializado in natura e com casca. “O pequi é uma fonte de renda para o agricultor familiar do município”, destaca Moraes.
O município tem aproximadamente 170 hectares com o plantio de pequi, sendo 120 hectares com o cultivo nativo e 50 hectares foram plantados. Atuam no plantio 110 produtores rurais e alguns estão cultivando novas mudas para serem utilizadas também no reflorestamento de áreas degradadas e reforma de pastagem.
Com a aprovação da Lei de Serviço de Inspeção Municipal (SIM) será permitido o beneficiamento do produto, através da indústria artesanal. A extensionista da Empaer, Glaci Ducat, ministrou curso sobre como transformar o fruto do cerrado em farinha, doce, conserva da polpa e coroço. Produtores rurais da comunidade Piabanha I e II receberam orientações para comercializar o produto in natura e industrializado.
Conforme Quintino, o mês de novembro representa a maior incidência dessa prática extrativista e a expectativa dos produtores rurais é movimentar a economia com a venda de 32 mil caixas de pequi. Ele acrescenta que no final da safra a caixa com o fruto pode valer até R$ 35,00. “Nessa época os frutos são carnudos, bonitos, amarelos como ouro e proporciona aos produtores rurais lucro e renda”, destaca o técnico.
Normalmente uma árvore de pequi produz dois mil frutos por colheita. Quintino explica que o pé de pequi tem uma produção variável a cada ano, por se tratar de uma planta centenária, cuja primeira florada ocorre entre o quinto e sexto ano. A produção aumenta de acordo com o crescimento da planta. Conforme decreto Governamental, o pequi é considerado uma das árvores símbolos de Mato Grosso, representando o bioma cerrado.
O produtor rural Francisco Silveira da Silva, proprietário de uma área de 51 hectares localizada na comunidade Piabanha, possui 80 árvores nativas de pequi e pretende retirar nessa temporada mais de 300 caixas do fruto, em torno de 8,4 toneladas, tendo um lucro de R$ 7.5 mil. “Nossa atividade principal é a bovinocultura de corte e leite e nessa época do ano comercializamos o fruto do pequi e garantimos um rendimento extra”, enfatiza Francisco.
Para mostrar a qualidade do fruto, o produtor rural Argemiro Coelho de Moraes, do assentamento Santa Lúcia, proprietário de uma área de 84 hectares, considera o pequi da região o melhor do Brasil e enfatiza que o fruto possui 64% de polpa e apenas 10 caroços do pequi pesam em média 1,250 gramas. Ele destaca que o pequi é economicamente viável e pode ter alta produtividade com tratos culturais, adubação e outros.
Para reformar o pasto, o produtor Argemiro plantou 50 árvores para fazer sombreamento para o gado. E muitas delas já estão produzindo. Ele espera colher nessa temporada mais de 250 caixas do fruto. Argemiro conta que em anos anteriores já vendeu o fruto descascado, em caroço, armazenado em galões de 50 litros. Hoje a procura é grande e é comercializado in natura e com casca. “O pequi é uma fonte de renda para o agricultor familiar do município”, destaca Moraes.
O município tem aproximadamente 170 hectares com o plantio de pequi, sendo 120 hectares com o cultivo nativo e 50 hectares foram plantados. Atuam no plantio 110 produtores rurais e alguns estão cultivando novas mudas para serem utilizadas também no reflorestamento de áreas degradadas e reforma de pastagem.
Com a aprovação da Lei de Serviço de Inspeção Municipal (SIM) será permitido o beneficiamento do produto, através da indústria artesanal. A extensionista da Empaer, Glaci Ducat, ministrou curso sobre como transformar o fruto do cerrado em farinha, doce, conserva da polpa e coroço. Produtores rurais da comunidade Piabanha I e II receberam orientações para comercializar o produto in natura e industrializado.
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