Assentados do Assentamento Fazenda Sebastião Gomes cobram a Titulação da Terra e Exigem Celeridade do Incra

A titulação das terras nos assentamentos espalhados pelo Brasil representa um marco essencial para garantir autonomia aos agricultores familiares. Com a posse definitiva da terra, os assentados podem acessar linhas de crédito, investir em infraestrutura e aprimorar a produção de alimentos, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico das comunidades rurais.

Em busca dessa conquista, o presidente do Assentamento Fazenda Sebastião Gomes, no município de Fleixeira, estado de Alagoas, Ivo Santos da Silva, tem realizado reuniões com o superintendente do Incra, Júnior Rodrigues do Nascimento, cobrando avanços no processo de titulação.

Os assentados reconhecem que a regularização fundiária é um processo burocrático e demorado. No entanto, a vontade política é um fator determinante para acelerar esse trâmite. O governo federal, por meio de programas como Titula Brasil, Terra Brasil e Terra da Gente, busca avançar na regularização das terras do Incra. No entanto, na prática, os resultados ainda são insatisfatórios.

Para Ivo Santos da Silva e sua diretoria, não basta apenas participar de reuniões e debater o tema; são necessários avanços concretos. Um canal de comunicação direto entre o Incra e os assentados permitiria que cada família acompanhasse a situação de sua documentação, identificasse pendências e garantisse que o processo transcorra de forma transparente e ágil.

O jornalista Davi de Paula tem acompanhado de perto as discussões sobre a titulação dos assentamentos no Brasil. Ele se colocou à disposição do presidente do Assentamento Fazenda Sebastião Gomes para apoiar a luta dos agricultores familiares pela regularização e titulação de suas terras.

Com as eleições se aproximando, a urgência em acelerar esse processo aumenta, pois, em ano eleitoral, a emissão de títulos de terra enfrenta restrições legais. Assim, é imprescindível que as autoridades demonstrem um compromisso real com a causa, garantindo que os assentados finalmente obtenham o reconhecimento de suas terras. Somente assim será possível consolidar a agricultura familiar como um pilar da segurança alimentar e do desenvolvimento rural do Brasil.