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CIDADE
Quinta - 05 de Novembro de 2015 às 15:20
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Com a finalidade de conhecer a potencialidade do cultivo protegido de hortaliças, foi realizada uma visita técnica na propriedade rural Hidropônicos Matsu, localizada na comunidade Rodeio, no município de Várzea Grande. O engenheiro agrônomo e gerente da propriedade, Ivonir Riquetti, mostrou a tecnologia que causa menor impacto ambiental numa área de um hectare de estufa com uma produtividade que atinge 1.200 unidades de verdura por dia.

A visita faz parte do projeto de implantação de horta que será executado no presídio feminino Ana Maria do Couto, em Cuiabá. Uma parceria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). O objetivo do projeto é capacitar as recuperandas que estão cumprindo pena na unidade e fornecer hortaliças para consumo no refeitório e comercialização.

Riquetti destaca que o cultivo hidropônico (cultivo na água) permite o consumo com menos resíduo de agrotóxico na planta. Pode produzir hortaliças/folhosos e em pequena escala a produção de tomate, pepino e outros. Numa área construída de 10 mil metros quadrados de estufa são produzidos alface crespa, roxa, americana e mimosa, rúcula, almeirão, agrião, salsa, coentro, hortelã e manjericão. Toda a produção é comercializada em Cuiabá e Várzea Grande.

O diretor de pesquisa da Empaer, Antonimar Marinho dos Santos, destaca que o projeto conta também com a implantação de canteiros para cultivo de flores tropicais e plantas medicinais. Segundo ele, o primeiro passo é conhecer o sistema hidropônico que será implantado como projeto piloto no presídio. O secretário Adjunto de Justiça e Administração Penitenciária, Luiz Fabrício Vieira, fala que o projeto vai atender 180 mulheres e lembra que todas as detentas serão retornadas para a sociedade quando cumprirem a pena e ainda terão uma profissão no futuro.

Conforme Vieira, o projeto piloto para produção de hortaliças no sistema hidropônico poderá ser implantado no inicio de 2016. E ainda acredita que poderá levar essa inovação para o interior do Estado. Participou da visita também o secretário Adjunto de Articulação e Desenvolvimento Regional, Antônio Carlos Figueiredo, que não conhecia o sistema e acredita que essa inovação tecnológica vem para auxiliar a cadeia produtiva como mais uma alternativa de trabalho e renda para a família rural.

A visita contou com a participação de funcionários da Empaer, Sejudh e voluntários. 




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