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Representantes do Estado visitam região referência em irrigação no Brasil
Com o objetivo de implantar em Mato Grosso um programa de irrigação, o Governo do Estado fez uma expedição para conhecer casos de sucesso em Pernambuco e Bahia, no nordeste do país. Representantes da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), secretarias de Agricultura Familiar (Seaf), Meio Ambiente (Sema), e Desenvolvimento Econômico (Sedec), além do Gabinete de Articulação e Desenvolvimento Regional e do Ministério da Integração Nacional (MI) estiveram juntos na visita que durou uma semana, entre os dias 25 de outubro e 1º de novembro.
O impacto econômico da irrigação vai além de melhorar a qualidade e a quantidade da produção, gera emprego e renda. “O setor de agricultura irrigada emprega diretamente 120 mil pessoas. Só uma propriedade de 15 hectares de produção de uva, visitada na expedição, emprega 60 pessoas”, explicou o diretor de extensão da Empaer, Rogério Monteiro Costa e Silva. Ainda segundo ele, mesmo com as dificuldades do bioma da caatinga, a região mais seca do país supera as expectativas de produção por conta da chegada da água. Há locais em que há 18 cm de solo e embaixo rocha, e mesmo assim a inciativa deu certo para a olericultura, afirma.
A iniciativa visa atender os municípios do Vale do Rio Cuiabá com os recursos hídricos da região do Manso. O método piloto seria o transporte da água pela gravidade, diminuindo custos com energia elétrica em razão do não bombeamento. Em uma das estações de bombeamento visitadas, a vazão alcançada é de 7.500 litros por segundo. "O nosso maior obstáculo é não conseguir produzir frutas e legumes o ano todo, apenas na época das chuvas. Este é o diferencial de outros estados que investiram na irrigação e que têm produtos em quantidade e periodicidade para abastecer todo o país", afirmou o presidente da Empaer, Layr Mota.
“É inadmissível que com todo o nosso potencial hídrico, de solo e de vocação para a agricultura, que nós tenhamos que continuar importando 70% do que a população consome”, avaliou o secretário de agricultura, Suelme Fernandes. Conforme o chefe da pasta, a visita deve gerar um Termo de Cooperação entre o Governo de Mato Grosso e a Companhia de Desenvolvimento do Vale do Rio São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para a troca de experiências e estudos técnicos a fim de consolidar um plano de irrigação.
A Codevasf é uma empresa pública brasileira destinada ao fomento do progresso das regiões ribeirinhas dos rios São Francisco e Parnaíba e de seus afluentes. A região já tem uma política de irrigação iniciada na década de 50, com a Comissão do Vale do São Francisco (CVSF). Em 1974 foi criada a Codevasf com o seu objetivo atual, ligada à Secretaria Nacional de Irrigação.
O impacto econômico da irrigação vai além de melhorar a qualidade e a quantidade da produção, gera emprego e renda. “O setor de agricultura irrigada emprega diretamente 120 mil pessoas. Só uma propriedade de 15 hectares de produção de uva, visitada na expedição, emprega 60 pessoas”, explicou o diretor de extensão da Empaer, Rogério Monteiro Costa e Silva. Ainda segundo ele, mesmo com as dificuldades do bioma da caatinga, a região mais seca do país supera as expectativas de produção por conta da chegada da água. Há locais em que há 18 cm de solo e embaixo rocha, e mesmo assim a inciativa deu certo para a olericultura, afirma.
A iniciativa visa atender os municípios do Vale do Rio Cuiabá com os recursos hídricos da região do Manso. O método piloto seria o transporte da água pela gravidade, diminuindo custos com energia elétrica em razão do não bombeamento. Em uma das estações de bombeamento visitadas, a vazão alcançada é de 7.500 litros por segundo. "O nosso maior obstáculo é não conseguir produzir frutas e legumes o ano todo, apenas na época das chuvas. Este é o diferencial de outros estados que investiram na irrigação e que têm produtos em quantidade e periodicidade para abastecer todo o país", afirmou o presidente da Empaer, Layr Mota.
“É inadmissível que com todo o nosso potencial hídrico, de solo e de vocação para a agricultura, que nós tenhamos que continuar importando 70% do que a população consome”, avaliou o secretário de agricultura, Suelme Fernandes. Conforme o chefe da pasta, a visita deve gerar um Termo de Cooperação entre o Governo de Mato Grosso e a Companhia de Desenvolvimento do Vale do Rio São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para a troca de experiências e estudos técnicos a fim de consolidar um plano de irrigação.
A Codevasf é uma empresa pública brasileira destinada ao fomento do progresso das regiões ribeirinhas dos rios São Francisco e Parnaíba e de seus afluentes. A região já tem uma política de irrigação iniciada na década de 50, com a Comissão do Vale do São Francisco (CVSF). Em 1974 foi criada a Codevasf com o seu objetivo atual, ligada à Secretaria Nacional de Irrigação.
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