Concessionária encerra mais uma polêmica e garante energia ao VLT
A questão da rede de energia foi apontada pelo governador Pedro Taques (PDT) como um dos entraves para a conclusão do modal, que está com as obras paralisadas desde o ano passado. “Vamos falar sobre a questão energética. O VLT não é a gasolina, não é a diesel, não é empurrado por burros. Agora muito burros participaram da feitura do VLT. O VLT é energia elétrica. As subestações foram feitas?”, disse o governador em entrevista ao programa Chamada Geral.
Porém, a concessionária assegurou que, em relação ao abastecimento de energia, o 1º trecho do VLT já pode entrar em operação. "“Considerando o cenário atual, não existe nenhum impedimento técnico nem em termos de suprimento de energia para o funcionamento do VLT", afirma o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Wilson Couto.
Contudo, ele alerta que o consórcio VLT Cuiabá é responsável por umas subestações exclusivas do modal. “No que depender da Energisa, não há nenhuma razão para preocupação”, afirma.
Orçado em R$ 1,470 bilhão, o modal de transporte com 22 quilômetros está com suas obras paralisadas desde novembro do ano passado. O consórcio executor já recebeu cerca de R$ 1,1 bilhão e cobra um aditivo de cerca de R$ 500 milhões para reiniciar os trabalhos, sendo que a Justiça Federal determinou a suspensão das obras até que seja encontrado um denominado comum.
ÍNTEGRA DA NOTA
Com relação às notícias sobre a disponibilidade de energia para a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, a Energisa esclarece que não existe nenhum impedimento do ponto de vista de fornecimento de energia para que o VLT entre em operação.
Se o primeiro trecho do VLT entrasse em operação hoje, não haveria limitação de fornecimento. Isso porque a empresa já concluiu as obras de cinco das seis linhas urbanas de alta tensão necessárias ao projeto: são as que atendem às estações Aeroporto, Avenida da FEB, Fernando Corrêa (UFMT), Fernando Corrêa (Trevo de Santo Antônio) e Avenida do CPA (próxima ao comando da Polícia Militar).
A Energisa aguarda o sinal verde do Governo para a conclusão da sexta e última linha, que atenderá à futura estação da Avenida do CPA (próxima ao viaduto da Miguel Sutil). “Considerando o cenário atual, não existe nenhum impedimento técnico nem em termos de suprimento de energia para o funcionamento do VLT”, afirma o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Wilson Couto.
Ele ressalta que a empresa não responde pela construção das subestações exclusivas do VLT, pois elas fazem parte das responsabilidades do consórcio contratado para a obra do modal. “No que depender da Energisa, não há nenhuma razão para preocupação”, afirma.