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Mato Grosso sediará Encontro Nacional Universitário
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) receberá, entre os dias 27 e 31 de outubro, a quarta edição do Encontro Nacional Universitário de Danças Populares (Enudp). Com o tema O Brasil da Dança se Encontra em Mato Grosso, o evento busca trazer a beleza das danças populares aliada ao conhecimento científico produzido pela pesquisa acadêmica sobre esse saber tradicional.
Nesta edição o grupo residente é o Flor Ribeirinha, representante das danças tradicionais mato-grossenses, que organiza o encontro em parceria com a Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev-UFMT) e a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Governo do Estado de Mato Grosso (Secel). Além do Flor Ribeirinha, haverá a participação dos grupos Oré Anacã, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Tchê, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Rosários, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), que se apresentam no palco do Teatro Universitário.
Com uma rica programação, o evento contará ainda com oficinas, ações solidárias, apresentações de pesquisas e palestras, entre outras atividades que visam a apresentação da cultura e da arte das diferentes regiões brasileiras. Outro objetivo do encontro é o fomento a pesquisas e experimentações artísticas proporcionado pela troca de experiências entre os grupos participantes.
O IV Enudp é mais uma atração cultural em comemoração aos 45 anos da Universidade Federal de Mato Grosso. “O Enudp é uma verdadeira atividade extensionista e de pesquisa acadêmica que promove valorização do saber e das práticas populares e tradicionais”, explica o pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT, Fabrício Carvalho. Ele ressalta ainda que, em todos os grupos, há a participação de alunos das universidades, o que permite uma formação ampla e cidadã para os alunos envolvidos.
Sobre os grupos
Flor Ribeirinha (UFMT): Idealizado por dona Domingas Leonor, o Flor Ribeirinha nasceu em 27 de julho 1993 na comunidade de São Gonçalo Beira Rio, situada à margem esquerda do Rio Cuiabá, pertencente ao distrito do Coxipó da Ponte, na Capital. O grupo trabalha principalmente com o siriri, dança típica mato-grossense realizada na região sul de Cuiabá há mais de 200 anos e que reflete o multiculturalismo brasileiro, formado por índios, negros, portugueses e espanhóis. Em suas apresentações traz ritmo contagiante, harmonizado e marcado pela batida da viola de cocho, do mocho e do ganzá (instrumentos das comunidades tradicionais cuiabanas). Os movimentos executados pelos dançarinos têm origem em antigas representações, indígenas e/ou portuguesas.
Oré Anacã (UFC): "Oré Anacã", nome cunhado a partir da língua tupi, significa "Nossa Dança" e tem, na sua origem etimológica, a essência do trabalho, ou seja, apresentar produtos artísticos a partir da forma de dançar a cultura popular. Composto por cerca de 40 dançarinos, prioritariamente alunos dos diversos cursos da instituição de ensino, o Oré Anacã busca homenagear a cultura dançante do povo, sabendo que sua produção é apenas um recorte artístico, que está muito aquém da enormidade dos folguedos tradicionais existentes. A partir da dança eles encontram um meio de ser brincantes nos palcos da vida, caminhando e dialogando também com os brincantes dos terreiros, ladeiras, salões e ruas do Brasil.
Tchê (UFRGS): O Grupo de Danças Tradicionais Gaúchas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi fundado como projeto de extensão em 2006. As letras que formam o nome do grupo são a abreviatura das palavras tradição, cultura e herança da terra gaúcha. Atido às tradições deste povo culturalmente reconhecido e caracterizado por seus valores, tradição, história, civismo e acentuado regionalismo, o grupo propaga a cultura enriquecedora do patrimônio histórico-cultural do Brasil visando preservar, promover e transmitir as Danças Tradicionais Gaúchas.
Rosários (Ufop): O Rosários é um grupo de dança da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) que, por meio de pesquisas teórico/práticas sobre as manifestações folclóricas brasileiras, constrói montagens coreográficas, mantendo nos palcos a essência das tradições representadas que permitem aos envolvidos (dançarinos e espectadores) identificar e reconhecer a riqueza da cultura brasileira. O Rosários é composto por alunos da universidade de diferentes cursos e por membros da própria comunidade. Atual
Nesta edição o grupo residente é o Flor Ribeirinha, representante das danças tradicionais mato-grossenses, que organiza o encontro em parceria com a Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev-UFMT) e a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Governo do Estado de Mato Grosso (Secel). Além do Flor Ribeirinha, haverá a participação dos grupos Oré Anacã, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Tchê, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Rosários, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), que se apresentam no palco do Teatro Universitário.
Com uma rica programação, o evento contará ainda com oficinas, ações solidárias, apresentações de pesquisas e palestras, entre outras atividades que visam a apresentação da cultura e da arte das diferentes regiões brasileiras. Outro objetivo do encontro é o fomento a pesquisas e experimentações artísticas proporcionado pela troca de experiências entre os grupos participantes.
O IV Enudp é mais uma atração cultural em comemoração aos 45 anos da Universidade Federal de Mato Grosso. “O Enudp é uma verdadeira atividade extensionista e de pesquisa acadêmica que promove valorização do saber e das práticas populares e tradicionais”, explica o pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT, Fabrício Carvalho. Ele ressalta ainda que, em todos os grupos, há a participação de alunos das universidades, o que permite uma formação ampla e cidadã para os alunos envolvidos.
Sobre os grupos
Flor Ribeirinha (UFMT): Idealizado por dona Domingas Leonor, o Flor Ribeirinha nasceu em 27 de julho 1993 na comunidade de São Gonçalo Beira Rio, situada à margem esquerda do Rio Cuiabá, pertencente ao distrito do Coxipó da Ponte, na Capital. O grupo trabalha principalmente com o siriri, dança típica mato-grossense realizada na região sul de Cuiabá há mais de 200 anos e que reflete o multiculturalismo brasileiro, formado por índios, negros, portugueses e espanhóis. Em suas apresentações traz ritmo contagiante, harmonizado e marcado pela batida da viola de cocho, do mocho e do ganzá (instrumentos das comunidades tradicionais cuiabanas). Os movimentos executados pelos dançarinos têm origem em antigas representações, indígenas e/ou portuguesas.
Oré Anacã (UFC): "Oré Anacã", nome cunhado a partir da língua tupi, significa "Nossa Dança" e tem, na sua origem etimológica, a essência do trabalho, ou seja, apresentar produtos artísticos a partir da forma de dançar a cultura popular. Composto por cerca de 40 dançarinos, prioritariamente alunos dos diversos cursos da instituição de ensino, o Oré Anacã busca homenagear a cultura dançante do povo, sabendo que sua produção é apenas um recorte artístico, que está muito aquém da enormidade dos folguedos tradicionais existentes. A partir da dança eles encontram um meio de ser brincantes nos palcos da vida, caminhando e dialogando também com os brincantes dos terreiros, ladeiras, salões e ruas do Brasil.
Tchê (UFRGS): O Grupo de Danças Tradicionais Gaúchas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi fundado como projeto de extensão em 2006. As letras que formam o nome do grupo são a abreviatura das palavras tradição, cultura e herança da terra gaúcha. Atido às tradições deste povo culturalmente reconhecido e caracterizado por seus valores, tradição, história, civismo e acentuado regionalismo, o grupo propaga a cultura enriquecedora do patrimônio histórico-cultural do Brasil visando preservar, promover e transmitir as Danças Tradicionais Gaúchas.
Rosários (Ufop): O Rosários é um grupo de dança da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) que, por meio de pesquisas teórico/práticas sobre as manifestações folclóricas brasileiras, constrói montagens coreográficas, mantendo nos palcos a essência das tradições representadas que permitem aos envolvidos (dançarinos e espectadores) identificar e reconhecer a riqueza da cultura brasileira. O Rosários é composto por alunos da universidade de diferentes cursos e por membros da própria comunidade. Atual
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