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Exposição sobre Mato Grosso chega a Campo Grande
A Exposição Itinerante do Patrimônio Imaterial Mato-grossense (Expoimat) chega na terça-feira (22.09) a Campo Grande (MS). A abertura acontece às 19h, no Centro Cultural José Octávio Gizzo. Na ocasião haverá pinturas corporais realizadas por monitores indígenas. A visitação fica aberta ao público até o dia 18 de outubro e o acesso é gratuito.
A Expoimat tem como objetivo apresentar os principais bens culturais de Mato Grosso, representativos da diversidade e do patrimônio cultural do estado, que se materializam nos artefatos da cultura material de etnias indígenas.
Estão presentes as bonecas de cerâmica Karajá Ritxoko (saber registrado como patrimônio cultural do Brasil), além da rede de dormir Kura Bakairi e dos cestos Nambijkuara, entre outros. O destaque desta nova montagem é o Paríko, que possui um grande significado cultural e faz parte dos rituais da etnia Bororo. Vale ressaltar ainda o ritual Yaokwa, dos Enawene-Nawe, celebração registrada como Patrimônio do Brasil em 2010.
Também fazem parte da mostra bens expressivos das comunidades tradicionais ribeirinhas pantaneiras como as de São Gonçalo e Limpo Grande, além de grupos quilombolas como os de Vila Bela da Santíssima Trindade, que têm na Festança um exemplar da cultura afro-mato-grossense.
Por meio do olhar apurado e sensível de dois importantes fotógrafos mato-grossenses, Mario Friedlander e Laercio Miranda, compõe a exposição um conjunto de imagens que representam as expressões culturais imateriais (saberes, danças, rituais, celebrações e lugares).
A Expoimat faz parte das comemorações dos 45 anos da UFMT e promove o intercâmbio entre as universidades da região Centro-Oeste. “Essa exposição retrata tudo o que eu penso ser importante no cenário imaterial mato-grossense. Transitar pelo Centro-Oeste foi uma determinação dos reitores das universidades da região e visa trocar informações sobre a cultura, extensão e educação. Queremos fazer essa integração regional por meio das ações de cultura universitárias”, observa Fabrício Carvalho, pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT. “A ideia é fazer essa troca com acúmulo de conhecimento aos estudantes e comunidade”.
Thereza Martha Presotti, professora doutora do Departamento de História da UFMT, coordenadora e uma das curadoras da exposição, conta com apoio de quatro bolsistas discentes para ajudar no projeto: o afro-descendente Alexandre Arruda Peixoto, os indígenas Eric Kamikiawa Kura Bakairi e José Antonio Parava Chiquitano e Natalia Ramires, cuiabana de origem pantaneira.
Além da mostra expositiva, o evento oferece a Oficina de Educação Patrimonial para os monitores, subsidiando a aplicação da Lei nº 11.645 que indica que se ensine a história e cultura indígena e afro-brasileira nas escolas.
Histórico
A primeira edição da Expoimat aconteceu em 2011 no Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT (Macp/UFMT). Desde então já passou por Rondonópolis (MT), Barra do Garças (MT) e Goiânia (GO), em 2012; Cáceres (MT), Vila Bela (MT), Corumbá (MS) e na Casa Mário de Andrade (Iphan), em Brasília, em 2013. No ano seguinte esteve no Museu do Morro da Caixa d’Água Velha, em Cuiabá e, em agosto deste ano, em Brasília (DF), na Casa da Cultura da America Latina – UnB.
A Exposição do Patrimônio Imaterial de Mato Grosso é um Projeto de Extensão AF Ação Afirmativa da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev-Codex). O acervo, curadoria, apoio técnico e expográfico são do Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia da UFMT. A equipe executora é do Departamento de História/Etrúria-Laboratório de Estudos da Memória, Patrimônio e Ensino de História. O evento tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).
A Expoimat conta com as parcerias da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), da Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei) e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Serviço
O Centro Cultural José Agostinho Octávio Gizzo fica na Rua 26 de agosto, nº 453, centro de Campo Grande (MS). Outras informações pelo telefone (67) 3317-1792. Agendamento de visitas escolares e grupos deve ser feito pelo e-mail expoimat@gmail.com.
A Expoimat tem como objetivo apresentar os principais bens culturais de Mato Grosso, representativos da diversidade e do patrimônio cultural do estado, que se materializam nos artefatos da cultura material de etnias indígenas.
Estão presentes as bonecas de cerâmica Karajá Ritxoko (saber registrado como patrimônio cultural do Brasil), além da rede de dormir Kura Bakairi e dos cestos Nambijkuara, entre outros. O destaque desta nova montagem é o Paríko, que possui um grande significado cultural e faz parte dos rituais da etnia Bororo. Vale ressaltar ainda o ritual Yaokwa, dos Enawene-Nawe, celebração registrada como Patrimônio do Brasil em 2010.
Também fazem parte da mostra bens expressivos das comunidades tradicionais ribeirinhas pantaneiras como as de São Gonçalo e Limpo Grande, além de grupos quilombolas como os de Vila Bela da Santíssima Trindade, que têm na Festança um exemplar da cultura afro-mato-grossense.
Por meio do olhar apurado e sensível de dois importantes fotógrafos mato-grossenses, Mario Friedlander e Laercio Miranda, compõe a exposição um conjunto de imagens que representam as expressões culturais imateriais (saberes, danças, rituais, celebrações e lugares).
A Expoimat faz parte das comemorações dos 45 anos da UFMT e promove o intercâmbio entre as universidades da região Centro-Oeste. “Essa exposição retrata tudo o que eu penso ser importante no cenário imaterial mato-grossense. Transitar pelo Centro-Oeste foi uma determinação dos reitores das universidades da região e visa trocar informações sobre a cultura, extensão e educação. Queremos fazer essa integração regional por meio das ações de cultura universitárias”, observa Fabrício Carvalho, pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência da UFMT. “A ideia é fazer essa troca com acúmulo de conhecimento aos estudantes e comunidade”.
Thereza Martha Presotti, professora doutora do Departamento de História da UFMT, coordenadora e uma das curadoras da exposição, conta com apoio de quatro bolsistas discentes para ajudar no projeto: o afro-descendente Alexandre Arruda Peixoto, os indígenas Eric Kamikiawa Kura Bakairi e José Antonio Parava Chiquitano e Natalia Ramires, cuiabana de origem pantaneira.
Além da mostra expositiva, o evento oferece a Oficina de Educação Patrimonial para os monitores, subsidiando a aplicação da Lei nº 11.645 que indica que se ensine a história e cultura indígena e afro-brasileira nas escolas.
Histórico
A primeira edição da Expoimat aconteceu em 2011 no Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT (Macp/UFMT). Desde então já passou por Rondonópolis (MT), Barra do Garças (MT) e Goiânia (GO), em 2012; Cáceres (MT), Vila Bela (MT), Corumbá (MS) e na Casa Mário de Andrade (Iphan), em Brasília, em 2013. No ano seguinte esteve no Museu do Morro da Caixa d’Água Velha, em Cuiabá e, em agosto deste ano, em Brasília (DF), na Casa da Cultura da America Latina – UnB.
A Exposição do Patrimônio Imaterial de Mato Grosso é um Projeto de Extensão AF Ação Afirmativa da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev-Codex). O acervo, curadoria, apoio técnico e expográfico são do Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia da UFMT. A equipe executora é do Departamento de História/Etrúria-Laboratório de Estudos da Memória, Patrimônio e Ensino de História. O evento tem apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).
A Expoimat conta com as parcerias da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), da Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei) e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Serviço
O Centro Cultural José Agostinho Octávio Gizzo fica na Rua 26 de agosto, nº 453, centro de Campo Grande (MS). Outras informações pelo telefone (67) 3317-1792. Agendamento de visitas escolares e grupos deve ser feito pelo e-mail expoimat@gmail.com.
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/5983/visualizar/