Com 6ª queda consecutiva, venda no varejo recua 1% em junho
O comércio varejista acumula perdas de 2,4% no ano e de 1% no período de 12 meses. A receita nominal teve resultados positivos. De junho para julho, houve variação positiva de 0,1%. Na comparação com julho de 2014, a alta foi 4,2%. A receita nominal acumula altas de 4,2% no acumulado do ano e de 5,3% no período de 12 meses.
De junho para julho, o volume de vendas caiu em sete dos oito setores pesquisados pelo IBGE. O único setor que não teve queda foi o de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que manteve-se estável. Entre os segmentos com recuo nas vendas, o principal destaque foi o de livros, jornais, revistas e papelaria, com redução de 5,5%.
Os demais setores tiveram as seguintes taxas de queda: móveis e eletrodomésticos (-1,7%), equipamento e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%), artigos farmacêuticos, médicos e perfumaria (-1,1%), supermercados, alimentos e bebidas (-1%), tecidos, vestuário e calçados (-1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,4%).
Considerando-se o varejo ampliado, que também inclui os segmentos de veículos e materiais de construção, houve crescimento de 0,6% no volume de vendas, de junho para julho. O setor de veículos, motos, partes e peças teve crescimento de 5,1%, enquanto os materiais de construção tiveram queda de 2,4%.
Nos outros tipos de comparação, no entanto, o varejo ampliado teve quedas no volume de vendas: comparação com julho de 2014 (-6,8%), acumulado do ano (-6,5%) e acumulado de 12 meses (-4,9%).