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CIDADE
Terça - 15 de Setembro de 2015 às 08:00
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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A Secretaria de Estado das Cidades (Secid) encaminha, nos próximos dias, relatório indicado a necessidade de rescisão contratual com o Consórcio Salgadeira, responsável pela execução das obras do Terminal de Turismo e Lazer da Salgadeira. O documento será entregue à Secretaria Adjunta de Turismo (Sedtur), que é autora do contrato.

Conforme levantamento realizado durante as fiscalizações da Secid, a empresa não tem cumprido os prazos e cronograma dos serviços. Na última fiscalização, a área não contava com qualquer movimentação no canteiro de obras. Apenas um vigia fazia a segurança do local. O Consórcio Salgadeira é formado pelas empresas Farol Empreendimentos e Ypenge Projetos Florestais e Ambientais.

De acordo com o cronograma, que foi repactuado com as empresas em junho deste ano, a expectativa era de que parte da obra fosse entregue ainda em dezembro de 2015. O restante das estruturas seria liberado em abril de 2016.

De acordo com o secretário Eduardo Chiletto, além da orientação para rescisão do contrato, o documento também reforçará a necessidade de aplicação de multa e declaração de inidoneidade das empresas. Ele ainda reforça que para que o processo rescisório se concretize, o consórcio precisa ser notificado sobre a intenção do Estado. Somente após este trâmite e a apresentação de defesa pela parte da contratada, a rescisão é realizada.

“É importante frisar que a atual gestão preza pelo planejamento, cumprimento de cronograma e pagamentos em dia. O Estado não irá admitir o descumprimento dos contratos e as penalidades necessárias sempre serão aplicadas”, informou Chiletto.

A obra

Iniciada em novembro de 2013, a obra tinha prazo para ser concluída em junho de 2015. Orçado em R$ 6,3 milhões, o Terminal da Salgadeira conta com área total de 72,4 mil metros quadrados. O projeto prevê a construção de espaços exclusivos para trilhas e passeios, estacionamentos com vagas para visitantes e abrigos para ônibus, guaritas, posto policial, bloco para instalação de lojas, restaurantes, centro dedicado ao turista, além de adutora e coletor para tratamento de esgoto.

Histórico

Pertencente ao município de Cuiabá, a Salgadeira era um dos espaços livres utilizados pela população e turistas. O fato é que após determinação da Justiça, em setembro de 2010, o local foi fechado devido à existência de irregularidades constatadas pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Na época, conforme ação civil, foram verificados problemas como disposição de resíduos a céu aberto, sistema de tratamento de esgoto deficiente, presença de processos erosivos em diversas localidades do Complexo, além de ausência de licença ambiental.  





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