As informações deverão ser disponibilizadas pela operadora ao usuário, por meio de mensagem de texto, página da Internet, e-mail ou mensagem de voz
Novas regras evitarão suspensão do serviço de telefonia móvel
Além disso, o acesso a essas informações deverá ser disponibilizado pela operadora via mensagem de texto, página da Internet, e-mail ou mensagem de voz.
As medidas estão no Projeto de Lei nº 120/2015, em estudo pelo Núcleo Econômico da Assembleia Legislativa durante período de mudanças que vêm sendo colocadas em prática pelas operadoras móveis do Brasil. A meta delas é cortar a Internet de quem atingir o limite contratado de franquia.
Em meio a esses opostos, o autor do projeto, deputado Wagner Ramos (PR) chamou a atenção para o Serviço Móvel Pessoal, de interesse coletivo e que possibilita a comunicação entre estações móveis e dessas para outras.
“Em todos os planos oferecidos pelas prestadoras, o usuário tem direito ao recebimento sem custos, de relatório detalhado sobre os serviços cobrados. Junto com ele, informações importantes para cada chamada”, observou o parlamentar.
Entre essas informações, estão as Áreas de Registro de Origem e de Registro ou Localidade de Destino da Chamada; o Código de Acesso chamado; data e horário do início da chamada; e duração (hora, minuto e segundo) e valor da chamada, explicando ainda os casos de variação horária.
O usuário pode, ainda, solicitar à prestadora relatório dos 90 dias imediatamente anteriores e o envio periódico de relatório detalhado com frequência igual ou superior a um mês. Por sua vez, a autorizada pode estabelecer Planos Pós-Pagos Alternativos de Serviço com estrutura, critérios e valores diferentes do Plano Básico de Serviço. Uma opção a usuários ou pretendentes, sem discriminação de tratamento.
Segundo Wagner, não foi encontrado no Portal de Legislação da Anatel qualquer dispositivo que obrigue as prestadoras informar o momento exato em que o consumidor excedeu o limite da franquia contratada.
“A falta desse procedimento causa prejuízos financeiros aos consumidores que ultrapassam os limites do plano e têm que assumir valores superiores ao contratado por falta de comunicação e orientação”, concluiu o parlamentar.