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CIDADE
Sexta - 04 de Setembro de 2015 às 10:45
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Uma operação conjunta esta sendo realizada nesta sexta-feira (04.09) para retirada de demarcações que apontam início de um processo de invasão na área de proteção estadual destinada à construção do Jardim Botânico, localizada na Avenida Antártica, próximo à Passagem da Conceição. A ação contará com a participação de equipes de fiscalização e de unidades de conservação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), policiais da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Conforme o coordenador de Unidades de Conservação e Áreas Protegidas da Sema, Alexandre Batistella, a constatação de uma nova invasão na área surgiu de uma denúncia com informações de que os responsáveis pelo “grilo” terminariam o serviço e construiriam barracos durante o fim de semana prolongado. “Como esse é um espaço que o governo do Estado quer oferecer à população da região como mais uma opção de lazer ao ar livre, como os parques estaduais Mãe Bonifácia e Massairo Okamura, temos que nos adiantar e impedir a invasão.”

Ele explica que já existem entre 15 e 20 casas construídas na área pública estadual – que tem um total de 80 hectares – de uma invasão identificada pela Sema no ano de 2010. O processo de reintegração de posse está em fase final na Justiça, com desocupação prevista para os próximos meses. Antes, porém, haverá um trabalho das secretarias estaduais para identificar quais são as famílias e oferecer uma destinação adequada a elas.

O Jardim Botânico de Mato Grosso é um projeto que, conforme Batistella, é um sonho do imperador Dom Pedro II, ainda no século 19, de que todas as capitanias tivessem uma versão do espaço criado no Rio de Janeiro, em 1808. O projeto para essa área é que seja como um zoológico só que de plantas, abrigando milhares de espécies de diversos países, com oportunidades de lazer, observação de pássaros, com potencial cultural e de educação ambiental para a população, principalmente por estar próxima de uma comunidade tradicional e de frente para um trecho limpo do Rio Cuiabá. 




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