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PARALISAÇÃO
Quarta - 02 de Setembro de 2015 às 14:41
Por: Gazeta Digital

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 Quem depende de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez no interior do Estado ficará prejudicado com a greve dos médicos peritos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), a partir desta sexta-feira (04). Com a paralisação, todos os atendimentos que ainda eram realizados nos postos do interior ficam suspensos. As agências de Cuiabá e Várzea Grande já não realizavam pericias médicas há um mês. 

A mobilização nacional atinge todas as 37 agências da autarquia no Estado e completa 56 dias nesta quarta-feira (02). A greve dos médicos peritos atinge diretamente a renovação e concessão de benefícios por invalidez e prejudica os assegurados. 

Presidente do Sindicado dos Trabalhadores em Saúde, Seguridade, Trabalho e Previdência Social (Sindsprev-MT), Cleones Celestino Batista, informou que nesta quarta os servidores do INSS decidiram, durante assembleia geral, pela continuação da greve no Estado. "O governo Federal apresentou uma proposta insignificante, com recomposição salarial para os próximos quatro anos. O nosso voto será apresentado amanhã na plenária nacional".

Os servidores do INSS reclamam da falta de pessoal para atender a demanda - atualmente o Estado possui 800 trabalhadores. Pedem reajuste salarial de 27% e melhorias nas estruturas das agência.

Os médicos peritos também reivindicam por recomposição salarial de 27%, no máximo em duas parcelas anuais. Exigem que a jornada de trabalho seja de 30h semanais sem perdas salariais, com opção para 20h; querem o fim da terceirização da perícia médica prevista na Lei 13.135/15 com o retorno da exclusividade da carreira médica pericial, entre outras solicitações.

Decisões 

Neste mês, uma decisão judicial determinou o retorno de 60% das atividades dos servidores INSS. A Justiça mandou que os funcionários das superintendências, gerências e agências de decisões judiciais (ADJ) voltassem ao trabalho. 

A sentença não interferiu na mobilização no Estado, pois a paralisação está concentrada nas agências de atendimento ao público, que não foi citada pelo magistrado.





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