Artistas plásticos retratam Várzea Grande em painel na Praça Áurea Brás
A ação faz parte da Superintendência de Cultura que objetiva com esse trabalho remeter a população ao reconhecimento e valorização dos renomados artistas, a propagação e o fomento da cultura. A Prefeitura pretende entregar as obras do painel para apreciação das famílias que vão participar do evento McDia Feliz, que acontece neste sábado (29), na Praça, a partir das 16h.
O artista plástico renomado, Odenil Sebba que está registrando sua arte no painel disse que vai projetar e homenagear cururueiros, a dança do siriri expressado na imagem de moças dançando e ainda a paisagem pantaneira que são ícones que representam a cultura, tradição e arte, projetando a força cultural de Várzea Grande.
A arte é interessante, pois atinge todas as classes sociais, as pessoas que passarem por aqui, todas entenderão os desenhos criados que são característicos de Várzea Grande e de Mato Grosso. Me empenhei neste trabalho porque através dele posso expressar meus sentimentos e da coletividade da paisagem pantaneira materializada na pintura. Pintura é o reflexo do coletivo.
E a partir de agora todos saberão que Várzea Grande dispõe de espaço estruturado apoiado pelo município e propício à mostra evolutiva da cultura local, disse o artista plástico. Sebba trabalha com arte há 40 anos e nesse tempo já produziu centenas de painéis e quadros artísticos, com destaque a sua obra mais expressiva em Várzea Grande, a pintura do painel interno da Igreja Nossa Senhora do Carmo, a matriz, com destaques para os elementos da cultura local. Na arte da música coordena um coral do Grande Cristo Rei e ensina cerca de 200 crianças técnicas de flauta, violino e violão.
A artista plástica Luigi Ribeiro da Silva, 50 anos, escolheu como tema para expressar sua arte a fauna e flora pantaneira com tucanos, tuiuiús e ipês amarelos. Moradora do bairro da Manga, ela disse que é muito gratificante poder ajudar no embelezamento da praça, pois o local acomoda famílias que buscam lazer, comidas típicas e participam dos eventos da praça e que poderão apreciar o colorido da arte que enaltece a cultura regional. A artista destacou que na arte o que mais gosta é desenhar pontos turísticos como as belezas da Chapada dos Guimarães e Pantanal Mato-grossense. Luigi busca uma nova técnica que é a ilustração de casarões tradicionais de Cuiabá e Várzea Grande, e é com esse ímpeto apaixonado, com um potencial nato em relação à arte da pintura retratar elementos que são um dos alicerces culturais locais.
“Participar deste projeto é expressar a tradição de Várzea Grande por meio da Igreja Nossa Senhora da Guia que além de ser um ponto turístico, expressa a devoção e religiosidade. Já a pintura do moro de Santo Antônio as margens do rio Cuiabá não poderia ficar de fora que é um dos cartões postais de Várzea Grande. Sem dúvida iniciamos um processo importante para que outros projetos artísticos desdobrem a partir deste. Sinto-me honrada em poder participar dessa evolução criativa em Várzea Grande, frisou a artista plástica Ruth Reveles.
A superintendente de Cultura, Gisele Aparecida de Barros falou que pretende expandir o projeto para mais três praças, Jardim Paula I, Glória II e Costa Verde. Este projeto tem a finalidade de divulgar os artistas da terra, fomentar e difundir a cultura regional, por meio da arte. Precisamos conhecer de perto tudo de belo que é produzido na terra de Couto Magalhães e provocar aplausos para quem entende o dom divino dos traços manuais e que nos presenteiam com uma arte tratada com cuidado e carinho nos elementos culturais da nossa terra e com isso, potencializar a cultura varzeagrandense, disse ela.
Gisele comemora que a essência da arte varzeagrandense marca presença nos traços mais imperceptíveis possíveis do lindo cenário do município, e são detectados pelo magnetismo de quem concebe a presença artística em todas as nuances, brindando-nos com legados preciosos dos dons individuais de cada ser. Nossos artistas plásticos nos enchem os olhos com produções surpreendentes e belíssimas. Não podemos perder espaço nesse sentido, ou seja, precisamos preservar nossas riquezas naturais e culturais.