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ECONOMIA
Sexta - 28 de Agosto de 2015 às 11:07
Por: Diario de Cuiabá

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 Confirmando a postura do governador Pedro Taques (sem partido), assumida em meses anteriores, a Secretaria de Fazenda autorizou para segunda-feira, 31, o pagamento de salários do funcionalismo público estadual, que juntamente com a folha de pagamento dos demais Poderes Constituídos soma R$ 618,45 milhões. Somente do Poder Executivo que tem 97 mil servidores, a folha de pagamento do mês de agosto é de R$ 516,45 milhões e do Poder Judiciário, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas e Ministério Público somam outros R$ 102 milhões para outros 12 mil servidores aproximadamente. 

“Nosso compromisso com o funcionalismo público é de respeitar o trabalho de todos, pois o Estado só presta um bom serviço de saúde, educação e segurança através do esforço de cada um dos servidores públicos”, disse o governador Pedro Taques, reafirmando para novembro o pagamento da metade do RGA (Reajuste Geral Anual), que neste ano ficou em 6,22% e foi parcelado em duas vezes. 

O secretário de Fazenda Paulo Ricardo Brustolin sinaliza que, mesmo diante da dificuldade financeira encontrada por causa de deficit nas contas públicas e restos a pagar, a questão salarial sempre foi e continuará sendo a prioridade zero da administração Pedro Taques. 

“Nós [secretários da equipe econômica] temos constantemente nos reunido e discutido a folha de pagamento, seus impactos vegetativos, pois ela cresce mensalmente com vantagens legais, os aumentos concedidos na administração passada e que em alguns casos vão até 2020 e também a reposição da inflação do período que será concedida na integralidade inclusive com a correção no prazo do parcelamento”, explicou Paulo Brustolin. 

O governador Pedro Taques ressaltou que se não tivesse enfrentado desde os primeiros dias de sua gestão, com o enxugamento das despesas, com a reforma administrativa e revisão nos valores de todos os contratos, dificilmente Mato Grosso não estaria na condição de outros Estados do Brasil, ou seja, com os salários atrasados ou sendo pagos parceladamente. 

“Hoje está mais do que claro que se tivéssemos protelado as decisões, sabidamente corretas, mas que sofreram contestações, a situação seria demasiadamente pior. Não teríamos como pagar em dia o salário do funcionalismo público”, disse o governador Pedro Taques reportando a situações de Estados com melhor arrecadação que Mato Grosso, como Goiás e Rio Grande do Sul e que estão tendo dificuldades em pagar os salários, parcelando os mesmos ou pagando por faixas salariais. 

 




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