Formanda é atingida por lata de tinta e não cola grau em Cuiabá
Revoltados, os familiares de Sirene registraram boletim de ocorrência na polícia. Porém, a mulher que jogou a tinta não foi identificada. Policiais foram até o hotel para verificar as imagens das câmeras de segurança. A formanda foi levada para a policlínica do Coxipó, na capital, com sintomas de intoxicação e queimaduras provocadas pela tinta.
A irmã da vítima, Sandra Dias, disse que Sirene tinha ido tomar água alguns minutos antes do início da cerimônia. “Ela queria tomar água para poder tirar as fotos e voltar para a fila. Quando ela virou, chegou uma mulher. Eu não a conheço, nunca a vi. Ela chamou minha irmã pelo nome e jogou a tinta. Minha irmã passou a mão no rosto e se desesperou”, relatou.
A tinta à base de óleo fez com que a família pensasse que era sangue. “Ela começou a chorar, sentiu o rosto queimar. Mas o cabelo dela ficou grudado. Ela continua sentindo dor nos olhos, dor na cabeça e no estômago. Ela nem chegou a tirar a foto que ela tanto queria. Foi uma tristeza”, lamentou a irmã.
A equipe de médicos usou óleo de banana para conseguir tirar parte da tinta que ficou no corpo da vítima. Segundo a família, uma pomada foi usada para interromper a sensação de queimação no rosto de Sirene.
Ela estava prestes a realizar um sonho de colar grau e acontece isso. Ela está em um estado emocional em choque, não consegue falar”, comentou o primo da formanda, Augusto Marques.
Após o ocorrido, a cerimônia continuou e os outros formandos colaram grau.